Manaus (AM) – Em uma assembleia extraordinário realizada na sexta-feira (3), o Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas de Manaus (Asprom), aprovou por unanimidade um “estado de greve”. Os educadores ameaçam paralisar as atividades da rede pública estadual caso não haja reajuste salarial para a categoria.
De acordo com o professor Lambert Melo, integrante da Asproms, a categoria, formada por professores da Seduc de Manaus, está reivindicando 20%, sendo 16,54% de reajuste salarial e 3,46% de aumento real de salário.
De acordo com o Sindicato “a categoria vai continuar buscando o diálogo com o poder público, mas, paralelamente vai agir para construir a greve e, poderá deflagrar, se for necessário”.
“Com a aprovação do Estado de Greve, os professores da Seduc, que trabalham em Manaus, estão avisando que estão dispostos à deflagrar uma greve para garantir que seus direitos estabelecidos na lei sejam respeitados”, diz trecho da nota divulgada pela Asprom.
O Sindicato informou ainda que durante a assembleia também foi aprovado a realização de um ato público que deve ocorrer na frente da Assembleia Legislativa do Amazonas, na próxima terça-feira (7) às 9:30, com o objetivo de buscar apoio dos deputados estaduais.
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Segundo a Asprom, a categoria espera que haja um diálogo com o governador Wilson Lima para evitar uma quarta greve, que deve ser planejada após o ato da próxima terça-feira.
Em nota a Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) informou que o reajuste salarial referente a data-base de 2022 está em estudo de impacto orçamentário.
“A Secretaria de Estado de Educação e Desporto destaca que sempre tem buscado manter uma relação de respeito e harmonia com as entidades representantes dos profissionais da educação”, diz a nota.