Manaus (AM)- Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), aprovaram durante sessão plenária desta terça-feira (14), um Projeto de Lei (PL) que autoriza a Prefeitura de Manaus a emprestar R$ 600 milhões do Banco do Brasil.
Apenas o vereador Rodrigo Guedes (Republicanos) votou contrário, de acordo com o parlamentar falta de transparência quanto ao uso do dinheiro.
Após a fala de Rodrigo Guedes, o vereador Luis Mitoso (PTB), criticou as falas de Guedes e disse que ser contra esse PL “é ser contra a cidade de Manaus”, disse.
Segundo Mitoso, a prefeitura tem honrado pago o pagamento de seus empréstimos e diz que esse dinheiro vai ajudar as famílias que foram atingidas na tragédia de domingo (12), já que os recursos servirão para obras de infraestrutura na cidade.
“Estamos em um momento em que a cidade precisa mais ainda desses recursos para a infraestrutura, pois infraestrutura compreende também contemplar as áreas de riscos. Então não poderia ser diferente nós aprovarmos esse requerimento”, ressaltou.
A PL foi protocolado na Casa no dia 2 deste mês e teve parecer favorável da Comissão de Finanças, Economia e Orçamento (CFOE) e da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).
De acordo com a prefeitura, esse recurso será destinado para obras em Manaus, a fim de dar continuidade ao Programa de Melhoria da Infraestrutura Urbana e Tecnológica (Prominf)
William Alemão
O vereador William Alemão (Cidadania), por sua vez, pediu que parte desse recurso possa ser destinado a atender demandas voltadas a assistência social de pessoas que vivem em áreas de risco, para que assim possa ser evitadas tragédias como a ocorrida no domingo (12), onde um deslizamento de terra no bairro Jorge Teixeira, ocasionou a morte de oito pessoas, além de deixar dezenas de famílias desabrigadas.
“O meu maior questionamento é que eu li e reli a projeto, e ali não consta nenhum real para a Defesa Civil. Ali não consta nada para as áreas de riscos. O próprio prefeito, David Almeida disse que existem mais de 100 pontos de riscos na cidade, então se hoje está sendo pleiteado esse empréstimo de 600 milhões de reais por que não incluir isso no Pl?”, questionou o parlamentar.