Manaus (AM) – Após uma ação por parte da Secretaria Municipal de Educação (Semed), cujo há o intuito de ampliar a educação ambiental, o projeto Academia Ambiental tomou a iniciativa de promover uma excursão por parte dos alunos da escola municipal de educação especial André Vidal de Araújo ao Instituto Soka Amazônia, no bairro Colônia Antônio Aleixo, Zona Leste da capital.
A visita também faz parte da programação comemorativa, em alusão ao Dia Internacional e Nacional da Síndrome de Down, comemorado no dia 21 de março. Parte da ação “Manaus te quero verde“, o passeio envolveu 21 estudantes, que estavam acompanhados de seus pais ou responsáveis, e proporcionou aos alunos um momento para vivenciar novas experiências, em contato com a natureza, além de conhecer sobre Manaus e os aspectos ambientais.
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O assessor pedagógico do Ocas do Conhecimento Ambiental, Ewerton Nascimento, detalha que envolver a educação especial e educação não-formal em uma única atividade é essencial para possibilitar a formação comum, indispensável para o exercício da cidadania.
“O projeto academia ambiental é uma parceria Semed com o Instituto Soka. Então, a cada quinze dias um grupo de alunos vem visitar o espaço. Hoje, nós estamos contemplando a escola André Vidal, que é a primeira escola de educação especial a participar do projeto neste ano”,
declarou.
Experiências
Na oportunidade, os estudantes conheceram as diversas árvores da Amazônia, o Meliponário – local onde se produz e cria a abelha sem ferrão – Encontro das Águas e o Laboratório de Cultivo de Sementes, conforme explicou o coordenador de educação ambiental do Instituto Soka Amazônia, Jean Dinelly.
“A ideia é realmente tirá-los daquela atividade fechada na escola e levá-los para um espaço aberto, onde tiveram uma aula de educação ambiental diferente. Dar essa oportunidade para esses alunos de ter um contato com o meio ambiente”,
disse educador ambiental.
De acordo com a pedagoga Silmara Almeida, responsável pelo grupo, a atividade segue as normas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LBD), que determina o apoio e a socialização dos estudantes envolvidos nessa modalidade de ensino.
“Os nossos alunos precisam realizar atividades diferenciadas, Assim, trabalhamos a inclusão, fazendo com eles sejam cada vez mais parte da sociedade, conheçam espaços diferenciados que muitas vezes as famílias não têm condições de proporcionar. Uma oportunidade única aos nossos estudantes”,
afirmou.
Inclusão
Além de promover educação ambiental e cuidados com a natureza, no grupo, estava a professora Auxiliadora Azevedo, tia do estudante José Antônio, que aplaudiu a iniciativa.
“Eu também não conhecia esse instituto. Então, quando a professora colocou para ele vir, eu fiz questão de trazê-lo para melhorar a questão da socialização. Como ele passou esses dois anos muito longe de todo este movimento de escola e de pessoas, então hoje é uma oportunidade para inserir ele novamente nisso”,
compartilhou a responsável.
A alegria do estudante Hudrevyson Pires, 1° Fase B, turno matutino, 42 anos, encantou a todos. “O passeio tem as águas e as árvores. Estou gostando muito do passeio”, finalizou o aluno.
*Com informações da assessoria