Neste domingo (23), a partir das 15h, diversas atrações serão levadas à rua Barroso, no Centro, para marcar o encerramento da primeira edição do Festival Literário do Centro (Flic). As atividades se encerram as 22h. A programação é gratuita.
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O evento é promovido pelo Centro Cultural Casarão de Ideias, em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
A programação inicia com performances circenses e lúdicas com a participação de artistas da Cle Cle Eventos. Logo em seguida, às 16h, serão abertos os estandes para lançamentos de livros. Ao todo, serão quatro estandes, onde o público poderá conferir, de uma em uma hora, obras de escritores como Lucila Bonina Simões, Pedro K. Calheiros, João Paulo Barreto, Jefter Haad e Ana Luiza de Figueiredo Souza.
Em paralelo aos lançamentos, às 17h, serão iniciadas as mesas-redondas no estande da Livraria Casarão. A primeira mesa será ‘Escritas das Negritudes Brasileiras’, com Luciany Aparecida e Patrícia Melo, e mediação de Adriana Aguiar.
Na sequência será a mesa ‘Escritas Periféricas’, das 18h30 às 19h30, com Geovani Martins, Márcia Antonelli e Dayrel Teixeira, do Funkeiros Cult, e mediação de Fátima Souza; e ‘Futuro Ancestral’, das 20h às 21h, com Ailton Krenak, João Paulo e Vanda Witoto, e mediação de Thiago Roney.
No intervalo das mesas-redondas, terão apresentações musicais com Jonas e Amilton e Quarteto de Jazz. “Além disso, todos poderão conferir espaços de gastronomia e de fomento ao empreendedorismo local. Afinal de contas, a rua é um rio de inspiração”, finaliza Fernandes.
Secretária de Cultura e Economia Criativa
De acordo com o secretário da Sec, Marcos Apolo Muniz, o festival permite a democratização do livro, e toda a cadeia que envolve o setor literário.
“O festival deu início a um formato com múltiplas dimensões. Desde o incentivo à leitura, até a produção de obras, uma vitrine aos escritores que já carregam uma história e a outros que estão batalhando para lançar seus livros e se posicionar no mercado literário”, destaca o secretário.
Durante a temporada do festival, a programação esteve presente em diversos espaços culturais do Centro. O formato atende à proposta do evento de popularizar o livro e permitir que todos possam usufruir dos benefícios oriundos da leitura. Para o diretor do Casarão de Ideias, João Fernandes, o livro é um instrumento de acesso às informações e ao conhecimento.
“Muita gente fala que não gosta de ler, principalmente livros. Mas na verdade, é tudo uma questão de incentivo e saber escolher qual tipo de leitura cada pessoa gosta. E o resultado está sendo visível com a adesão da população em um evento único e exclusivamente voltado à literatura. Principalmente a literatura diversa e amazonense”, finalizou Fernandes.
*Com informações da Assessoria