Em operação de combate ao contrabando e descaminho nos Terminais de Cargas do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, localizado na avenida Tarumã, zona oeste da capital, a Receita Federal apreendeu, no último sábado (24), potes de margarina contendo “skunk”.
Após realizar procedimentos de análise de risco, a Equipe de Vigilância e Repressão (EVR) da Alfândega, da Receita Federal, identificou cargas suspeitas que passaram por uma análise detalhada.
O conteúdo ilícito foi encontrado pela fiscalização com a ajuda dos agentes caninos Odin e Deco, da equipe K9.
Com a confirmação, a fiscalização realizou verificação física da carga contendo potes de margarina, sendo comprovado a presença de 5,10 kg de skunk no interior das embalagens.
Transportadora aérea
Em outra operação da Receita Federal, realizada na última sexta-feira (23) o Serviço de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da Alfândega do Porto de Manaus (Serep) realizou operação em várias empresas de transporte aéreo de cargas, localizadas na zona oeste da capital amazonense, que resultou na retenção de R$ 170 mil em produtos com suspeita de descaminho.
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Durante as operações de fiscalização e controle aduaneiro nas transportadoras, a equipe do Serep localizou diversas cargas com produtos eletroeletrônicos estrangeiros sem a devida comprovação legal de sua importação ou venda. Partes e peças para celulares, como display, películas e baterias, entre outros produtos, foram encontrados e retidos por suspeita de estarem relacionados aos crimes de descaminho.
O Serep informa que, caso os responsáveis comprovem a legalidade da importação ou compra, o material será liberado. Caso contrário, as mercadorias serão submetidas à pena de perdimento, conforme art. 689, inciso X, do Decreto nº 6.759/09.
A atuação da Receita Federal contra ilícitos
A Alfândega do Aeroporto de Manaus informa que as ações de fiscalização e controle aduaneiro realizadas têm por objetivo evitar a circulação, no território nacional, de produtos potencialmente nocivos à saúde e ao meio ambiente, e inibe a prática de crimes que geram desemprego, sonegação de impostos e concorrência desleal à indústria e ao comércio local.
A Receita Federal também alerta que muitos casos de contrabando e descaminho, considerados pela população como crimes “menores”, estão ligados ao crime organizado que atua nas fronteiras brasileiras. Essas organizações criminosas, que promovem tráfico internacional de drogas, armas e munições, utilizam-se do mercado ilegal de produtos como forma de financiamento para suas ações. É importante que a população se conscientize de que o que pode parecer uma “pequena transgressão” traz grandes prejuízos ao país, contribuindo inclusive para a deterioração da segurança pública.
*Com informações da assessoria