Dia 10 de julho é comemorado o dia da pizza. Não importa se é margherita, queijo, calabresa, frango, lombo ou chocolate, fato é que essa delícia agrada a todos.
Só nos Estados Unidos cerca de 3 bilhões de pizzas são consumidas todos os anos. Já no Brasil, a cidade de São Paulo é a que mais come pizza: em média, 570 mil pizzas são vendidas por dia, praticamente um terço da produção de todo o país.
Além de consumir bastante pizza, o brasileiro mostra todo seu apreço por esse prato ao usar sua criatividade em criar sabores –digamos que – inusitados! Afinal, quem nunca se deparou com uma pizza de creme de avelã, de sorvete ou de strogonoff no cardápio?
Mas será que a pizza original se parece com a que temos hoje?
História da Pizza
Fatias de pão cobertas com molho e outros ingredientes é algo muito antigo na história da humanidade, remetendo aos Egípcios que desenvolveram uma massa bem fina e de forma circular, hoje mais próxima de um pão Árabe. Na época, esta iguaria chamava-se Pão de Abrahão ou simplesmente piscea, de onde vem a palavra que conhecemos hoje.
Mas a história da pizza “moderna” tem suas origens na região de Campania, no sudoeste da Itália, onde fica Nápoles.
Durante séculos, a cidade foi importante entreposto comercial e também um reino independente, com um dos portos mais movimentados do Mediterrâneo.
Acredita-se que a maioria dos trabalhadores napolitanos, estivadores pobres, tendia a consumir algo barato e que fosse prático, pois não podiam perder tempo. Daí a “pizza”, pães com várias coberturas terem proliferado ali.
Historiadores apontam que guarnições como tomate, queijo, óleo, anchovas e alho eram as mais comuns, e vendidas por ambulantes. Anos mais tarde, o rei Umberto I e a rainha Margherita visitaram Nápoles em 1889. Diz a lenda que o casal pediu a Raffaele Esposito que preparasse algo diferente do usual para comer. Ele preparou três tipos de tortas: uma coberta com banha de porco, queijo caciocavallo e manjericão; outra com cecenielli (uma espécie de peixe); e a terceira com tomate, Mozzarella e manjericão.
Diz-se que a última foi a preferida da rainha, e assim batizada de pizza Margherita.
A pizza, contudo, permaneceu pouco conhecida na Itália além das fronteiras de Nápoles até a década de 1940, quando as guerras, imigrações e o turismo espalharam a cozinha napolitana para o mundo. As primeiras pizzarias fora da Itália, contudo, existiram antes disso, chegando aos Estados Unidos em 1905 e ao Brasil em 1910, por exemplo.
E Pizza, combina com Vinho?
Claro que sim! Basta seguir algumas regras para escolher o melhor rótulo.
Tinto, branco, rosé e espumante: todos os estilos vão bem, porém alguns se dão melhor que outros.
Para fazer harmonização de pizza com vinho precisamos levar em consideração o estilo da pizza e a cobertura ou recheio.
É o estilo da pizza que dirá como será a massa e a cobertura. Depois de ter isso considerado, ai sim devemos identificar os ingredientes em evidencia na cobertura.
Harmonização
Vamos começar harmonizando do jeito mais tradicional: com vinhos elaborados na Itália. Para isso, sugerimos a clássica combinação entre Chianti, vinho típico feito a partir da uva Sangiovese, com uma pizza de muzzarella.
Os taninos mais macios, a boa acidez e o toque frutado do vinho combinam perfeitamente com o sabor do queijo.
Sugerimos 2 rótulos:
Poggio del Salici Chianti DOCG- Um corte de 75% de Sangiovese e 25% de Canaiolo, em uma vinificação que dispensa passagem por madeira, o vinho tem excelente drinkability, ou seja, é fresco e fácil de beber.
Fattoria La Ripa Chianti Clássico – Potência de aromas e elegância em boca são os principais pontos desse Chianti Classico.
A pizza Margherita combina muito bem com os vinhos tintos do Douro, a denominação portuguesa mais antiga do mundo, nos presenteia com vinhos ricos em tipicidade.
A Margherita pede um vinho com sabor complexo mas com um perfil aromático que com certeza irão muito bem com o sabor marcante de manjericão.
Destacamos 2 vinhos desta região: Assobio, produzido pela Herdade do Esporão e Maritávora Nº6 Colheita.
Já as nossas tradicionais pizzas de Calabresa e de Pepperoni, pedem o acompanhamento da Rainha das Uvas Tintas, a Cabernet Sauvignon que tem um sabor intenso e taninos mais pronunciados, ideais para “limpar” a gordura da proteína animal.
Um ponto de atenção é a pimenta que contem nesses embutidos, caso seja um pouco mais forte, opte por um vinho com um teor alcoólico menor, para esta pimenta não se destacar mais do que o necessário em boca.
E para finalizar, a queridinha Pizza de 4 queijos. Nossa primeira sugestão é a uva Chardonnay, ideal para uma refeição mais salgada e gordurosa como esta além de ter alta acidez.
Outra sugestão para a 4 Queijos é um Espumante Brut ou Nature, vocês não irão se arrepender desta combinação.
Gostaram das dicas? Os vinhos listados e muitos outros, estão disponíveis na @DSMVINHOS que poderão acompanhar sua pizza e diversos outros pratos.
Um abraço, um brinde e até a próxima!!