O Governo do Amazonas concluiu, na última quarta-feira (26), a implantação da Unidade Prioritária de Abacaxi na comunidade do Carana, em Barreirinha (distante 331 quilômetros de Manaus). A unidade beneficiará 35 produtores da comunidade, permitindo a dispersão de conhecimentos sobre boas práticas de cultivo de abacaxi.
Segundo o gerente da unidade local do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) em Barreirinha, Rafael Koide, as atividades foram conduzidas pela coordenadora estadual do Projeto Prioritário de Abacaxi, Silvia Abreu.
“A implantação foi realizada em duas etapas, sendo a primeira o preparo mecanizado da área com a correção da acidez do solo com aplicação de calcário dolomítico. A segunda etapa está sendo realizada agora com o plantio das mudas de abacaxi da variedade Turiaçu, sendo utilizadas 20 mil mudas”, detalha Koide.
Ainda conforme o gerente, a unidade de demonstração promete trazer uma série de benefícios aos comunitários, como apresentar ao público assistido das boas práticas de cultivo do abacaxi e fomentar a cultura da variedade Turiaçu no município, com o objetivo de garantir o abastecimento local e atender aos programas de compras institucionais da agricultura familiar.
Outros benefícios que serão levados aos produtores da comunidade do Carana incluem também mecanização agrícola nas áreas dos produtores rurais, regularização da associação, emissão do cartão do Produtor, Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), Cadastro Ambiental Rural (CAR) e, com o apoio da Prefeitura, emissão de RGs.
A unidade demonstrativa oferece oportunidades para cursos com aulas práticas, que buscam promover conhecimentos de boas práticas de cultivo de abacaxi.
“As capacitações estão sendo realizadas com cursos, palestras, demonstração de métodos, visitas técnicas com o apoio da Prefeitura de Barreirinha, através da Secretaria de Produção e Abastecimento. As próximas metodologias envolverão demonstrações, intercâmbio, curso sobre tecnologias de aplicação de produtos fitossanitários, colheita e pós-colheita”, conclui Koide.
*Com informações da assessoria