Programa “Ser Mulher”, realizado em parceria do grupo Ser Educacional com o Instituto Maria da Penha e o Grupo Mulheres do Brasil, oferece 90 bolsas de graduação digital 100% gratuitas para mulheres vítimas de violência doméstica.
As bolsas serão distribuídas igualmente entre Pernambuco, Maranhão, Amazonas, Pará, Bahia e Acre. O lançamento do programa acontece na próxima sexta-feira (11), às 19h. A data foi escolhida por estar na semana que se comemora 17 anos da sanção da Lei Maria da Penha.
O evento será transmitido por meio deste canal no YouTube e contará com a participação on-line de Maria da Penha, que empresta o nome para a lei que protege mulheres vítimas de violência.
“Esse programa chega como um grande instrumento de fortalecimento e empoderamento da mulher, principalmente aquela que passou por processos de vulnerabilidade após sofrer a violência. Com isso, o grupo Ser Educacional vai fazer com que essa mulher mude a rota crítica de sua vida para uma rota de conquista, com qualidade profissional e restruturação da dignidade”, comenta Regina Célia, vice-presidente do Instituto Maria da Penha.
Dentro do programa, também são oferecidos apoio psicológico, suporte emocional e atendimento jurídico para que as vítimas possam tirar dúvidas e receber assistência durante todo o processo. Os serviços são realizados na Clínica-Escola de Psicologia e no Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) de uma instituição de ensino privada, localizada na avenida Joaquim Nabuco, 1270, Centro.
As instituições parceiras, que já realizam atendimento a essas mulheres, são as responsáveis por encaminhá-las para participação no projeto. O Ser Mulher engloba os projetos “Grupo de Estudos (re)começar” e “Seminário violência contra mulheres e exploração sexual de crianças e adolescentes”, além dos cursos sobre violência de gênero.
Eles têm como objetivo desenvolver mulheres vítimas de violência doméstica a partir da educação; debater, estudar as causas e incentivar o pensamento crítico sobre as violências de gênero e doméstica; e argumentar sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes. Esses projetos também buscam realizar palestras, fóruns e seminários, assim como produzir material científico para publicação.
*Com informações da assessoria