Um incêndio de média proporção tomou conta de um terreno que servia de depósito de sucatas, localizado na rua Jaguariaíva, no conjunto Águas Claras, Novo Aleixo, zona norte de Manaus, no início da tarde desta quinta-feira (24).
Segundo informações do comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas, tenente-coronel Menezes, as altas temperaturas registradas nas últimas semanas no Amazonas facilitam a propagação de focos de incêndio.
“Todo incêndio inicia por conta do calor ou do clima seco. Então aqui, como tem muito metal aquecido em contato com material altamente inflamável, a ignição pode ser espontânea” afirma o tenente.
Leia também: Governo do Amazonas anuncia que serviços essenciais serão mantidos em feriado da semana da pátria
Para a autoridade, existe ainda a suspeita de que o incêndio tenha sido causado pela queima de lixo ou capim. “O terreno é praticamente abandonado, com muito material inflamável e um simples fósforo aceso pode dar início a um incêndio”, comenta Menezes.
“Estávamos indo para outra ocorrência quando avistamos ao longe a densa fumaça que saía daqui e resolvemos vir aqui pela urgência. Felizmente conseguimos conter o fogo”, destaca o tenente-coronel.
Ele cita, ainda, que nas últimas 48 horas foram registrados 23 focos de incêndio na capital. Apenas para esta ocorrência, foram usados mais de 50 mil litros de água.
Sem vítimas
Ainda de acordo com o comandante não houve vítimas, somente moradores das proximidades que precisaram deixar suas residências devido ao fluxo de fumaça.
“O muro que separa os terrenos foi importante na contenção do fogo, mas isso só foi contornado de verdade coma intervenção dos bombeiros militares. Em caso de incêndio sugerimos que populares e moradores se afastem, pois a fumaça é altamente tóxica. Ligue para o 193 para o combate rápido ao fogo”, explica Menezes.
Queimadas urbanas
Comum nos quintais, o ato de atear fogo ao lixo doméstico é um dos causadores de queimadas urbanas. “O mato já está seco e se alguém inicia um fogo é grande a chance de que isso se trone um foco de incêndio, devido às altas temperaturas”, ressalta o tenente-coronel.
*Edição: Artur Mamede
