Considerado um dos sanduíches mais deliciosos, democráticos, apreciados e famosos em todo o mundo, o tradicional cachorro-quente é a escolha perfeita para ser saboreado a qualquer hora do dia e as opções de acompanhamento são infinitas. Alguns o chamam de dogão, hot dog ou simplesmente cachorro-quente, mas a grande verdade é que ele sempre foi e sempre será o rei dos sanduíches.
O cachorro-quente, famoso lanche de pão com salsicha criado em 1884, em Nova York, ficou tão famoso que tem um dia só seu: 9 de setembro, o Dia do Cachorro-Quente. De diversos tamanhos e com ingredientes variados, o cachorro-quente é certamente uma das comidas de rua mais consumidas entre turistas de todo o mundo. E vale ressaltar que eles mudam de acordo com cada cultura.
No Brasil, cada estado tem suas diferenças. Em São Paulo, por exemplo, o famoso “dogão” pode levar purê, vinagrete, batata palha, milho, e o que mais a criatividade permitir. Em Brasília os ingredientes são do gosto do freguês.
No Amazonas, mais especificamente em Manaus, o popular “kikão” é bastante conhecido por ser bem incrementado, ou melhor, ser recheado de iguarias “até o tucupi”. O termo kikão ficou popularmente conhecido em Manaus por volta de 1980 e foi criado pelo empresário Alceu Pereira, que vendia cachorro-quente na capital e queria chamar a atenção dos clientes. Atualmente, o kikão é um dos queridinhos da população manauara.
Buffet de kikão
Aliás, você já imaginou poder customizar o seu cachorro-quente da forma que preferir e com os ingredientes que mais te agradam? A equipe de jornalismo do portal e jornal impresso Vanguarda do Norte aproveitou a data super especial para conhecer um empreendimento que proporciona justamente essa “liberdade”.
Em Manaus (AM), o empresário conhecido como Magnata Chef, idealizou o primeiro buffet livre de hot dogs e sanduíches, que conta com mais de 60 tipos de recheios e molhos, e foi pensado justamente com o intuito de agradar aqueles que procuram o lanche perfeito.
Com mais de 27 anos no ramo de buffet, Magnata vem de uma família que há anos atua no mercado gastronômico de Manaus. Ele sempre trabalhou no ramo de eventos, no entanto, em decorrência da crise causada pelo novo Coronavírus, ele sentiu a necessidade de reinventar os negócios e decidiu criar o empreendimento inovador.
Em entrevista ao portal VDN, o chefe disse que as inspirações para os itens do buffet surgiram das suas próprias vivências, alguns ingredientes são baseados nas cozinhas da França, Reino Unido e Estados Unidos. Alguns itens não são muito comuns na capital amazonense como a carne moída, tradicional do Pará, e o purê de batata, muito comum em São Paulo.
“Aqui tem um pouco do Pará, de Minas Gerais, do cachorro-quente carioca, do paulista, aí eu fiz essa migração de junção de sabores e montei o Hot Dog do Magnata que, graças a Deus, tem sido um estouro ao longo desses anos de estrada. Foi muita luta, muita ideia e sempre tentando fugir do tradicional. Sou um cara que sempre procura por inovação. Inventei o buffet no final de 2018 e início de 2019, que apresenta um jeito novo de se fazer buffet e um jeito novo de comer cachorro-quente”, disse o empresário.
“Os nossos clientes podem personalizar o próprio lanche da forma que preferirem com mais de 60 opções de sabores e recheios. É algo muito inovador aqui em Manaus, mas já conhecia essa iniciativa lá fora. Peguei esse conhecimento de buffet que tenho, com a fórmula para fazer um belíssimo buffet, mas só que para kikão e cabendo para a classe A, B e C”, explicou.
Além disso, o chefe revelou ainda que o empreendimento inovador é constantemente convidado para grandes eventos, bazares e feiras gastronômicas que acontecem na capital amazonense. De acordo com ele, foram esses convites que o incentivaram a montar um espaço físico.
“Foi um estouro e isso fez com que eu pensasse em abrir um espaço físico. Depois da pandemia, resolvi retomar com força total, não só em feiras gastronômicas ou eventos particulares, mas também com uma casa aberta ao público. Todos os dias recebemos muitos clientes e a casa fica entupida de gente para prestigiar o buffet de cachorro-quente. Vim de eventos, são 27 anos nesse ramo, já viajei o mundo todo, conheci alguns países e sempre buscando trazer novidades para a região Norte. A nossa rotina nunca para, todo dia é encomenda, festa, aniversário, confraternização ou inauguração de loja. Atendemos eventos em geral. É muito simples, só chamar no nosso direct e solicitar o orçamento”, pontuou.
O buffet do chefe Magnata funciona com dois tamanhos, o “doguinho” de 20 cm, que vem com uma salsicha e todos os itens disponíveis do buffet (R$ 23) e o de 25cm, que vem com duas salsichas e também com todos os itens disponíveis do buffet (R$ 28). O Hot Dog do Magnata fica localizado na Rua São Domingos (esquina com a rua Bento), 72, bairro São Jorge, na Zona Oeste de Manaus.
Para saber mais informações ou para solicitar algum orçamento do empreendimento, basta acessar o instagram @hotdogdomagnata.am ou entrar em contato com o número (92) 99472-8095
A história
Apesar da origem europeia, a salsicha se popularizou nos Estados Unidos, mas sua origem ainda gera dúvidas e existem diversas teorias acerca de quem, oficialmente, foi seu criador. A história do hot dog teve início com a salsicha tipicamente de Frankfurt, chamada de “dachshund”, que chegou aos Estados Unidos por imigrantes alemães e logo se popularizou como comida de estádios de beisebol.
Vale ressaltar que essa delícia teria sido inventada por um imigrante alemão, que teve a incrível ideia de colocar uma salsicha dentro de um pão, que é uma forma bem prática de se alimentar. Uma das histórias mais conhecida é de Charles Feltman, um açougueiro alemão que, em 1852, resolveu batizar as salsichas que fazia com o nome do seu cachorro, o Dachshund. Em 1880, Charles foi para os Estados Unidos e teve a ideia de criar o sanduíche queridinho do mundo.
Por volta de 1926 o empresário Francisco Serrador, idealizador da famosa Cinelândia, localizada no centro do Rio de Janeiro, começou a venda de cachorro-quente em seus cinemas. O lanche ficou conhecido na região e inspirou até marchinha de carnaval, porém a grande popularização do cachorro quente no Brasil foi na segunda guerra, período em que o Brasil sofreu uma grande influência da cultura americana.