A arte de falar bem, está muito longe de ser simples pronuncias corretas de palavras, em qualquer idioma que esteja. Ela abrange a capacidade da transmissão de mensagens claras e que sejam compreendidas pelo ouvinte, ou um grupo de pessoas. Isso é um dos principais pilares para o sucesso nas relações pessoais e profissionais. É uma habilidade para poucos e, que pode ser desenvolvida e melhorada ao longo dos anos.
Nas técnicas de dicção, que entre elas consistem na maneira certa de articular as palavras, você evita confusões e eventualmente até prejuízos. A evolução dessa habilidade, depende de fatores como: exercícios de pronúncia, leituras inclusive em voz alta (na frente do espelho ou de uma câmera de celular), dinâmicas e, até conversas com os amigos.
Muitos se enganam, quando pensam que a oratória seja um dom. Não, não é. Trata-se de técnicas, planejamentos e, muita disciplina.
Falar bem, ou seja, ser capaz de organizar a fala de uma maneira assertiva e interessante é um dos passos para se expressar melhor. Além dela, é imprescindível aprender a dominar a linguagem não verbal, ou seja, através do corpo.
A comunicação não é feita só da “fala” em si (dicção); suas expressões faciais e corporais são de suma importância na arte de falar bem. Como assim? Sim, até sem pronunciar nada, você está se comunicando. La trás, quando ingressei no curso de Relações Públicas, li um livro muito interessante, com o título: O Corpo Fala – Pierre Weil e Roland Tompakow. E, nos comunicamos muito com essas feições e movimentos corpóreos. E, somos muito observados por isso, como por exemplo, numa entrevista de emprego, numa apresentação de trabalho em equipe, numa reunião de amigos. A psicologia é uma das ciências do comportamento humano que mais se dedica a estudar a linguagem corporal, por entender que até os atos aparentemente inconsistentes, tem uma razão de ser e de se manifestar.
É dificílimo você falar sem se organizar. Uma técnica muito boa para isso, é criar um mapa mental, que utiliza imagens para cada um dos tópicos que serão abordados, numa sequência lógica ao que será dito/apresentado. Assim, nada vai “sobrar” na sua fala. Tudo terá um proposito.
A repetição de informações cansa e, deixa empobrecida a sua fala. Assim, é necessário tomar ações na hora da organização do conteúdo e, saber o que importa ao seu público. Hoje em dia, um termo muito utilizado no meio empresarial é o pitch (apresentação verbal de forma resumida, sobre uma empresa, um tipo de negócio, com intuito de despertar rapidamente o interesse dos ouvintes (para quem assiste Shark Tank, é o termo principal utilizado). A atenção principal, deve estar na introdução da sua fala. É nesse início que o seu interlocutor, decide se vai prestar atenção na sua conversa ou não.
O poder da persuasão é a habilidade de convencer, através de argumentos sólidos e um conteúdo de valor. Aprender a fazer perguntas corretas, saber responder, contra-argumentar e, defender suas opiniões com bons embasamentos.
Comunicar bem é saber ouvir também, com muita atenção inclusive. É ouvindo com atenção que você poderá estabelecer melhores estratégias para que o diálogo flua de maneira favorável para você. É muito importante para sua fala, que você desenvolva a habilidade de ouvir. Um ouvido atento, é capaz de analisar rapidamente o perfil da sua audiência e, adaptar-se a ela.
Energize a sua voz, pois isso significará alterar o tom em determinados momentos estratégicos e pausas intencionais. A maneira que transmitimos o conteúdo é tão importante, quanto o próprio conteúdo.
Hoje em dia e, cada vez mais, as pessoas estão buscando esse aprimoramento, pois são muito valorizadas no mercado profissional. E, serve para qualquer pessoa, independente do cargo a qual ela almeja e, na sua própria trajetória empreendedora. Quem desenvolve essas habilidades, se destaca mais e, transmite uma imagem mais segura, seja presencial ou digitalmente. Entenda qual seu perfil de comunicador. Faça ajustes sempre que necessários, respeitando a sua autenticidade, não tenha medo de colocar emoção nas suas expressões, mas, sempre, mantendo o equilíbrio entre o corpo e a fala.
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