Um balanço, divulgado na última terça-feira (26) pela Polícia Federal (PF), aponta prejuízo de aproximadamente R$ 7 milhões ao garimpo ilegal com a Operação Ajuri, que aconteceu de 3 a 22 de dezembro.
O efetivo da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado Ambiental, composta por equipes da PF, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Polícia Militar do Pará, atuou no combate ao garimpo ilegal de ouro. A atividade criminosa acontece na Área de Proteção Ambiental do Tapajós, localizada no município de Itaituba (PA), bem como na Estação Ecológica Alto Maués e na Floresta Nacional de Urupadi, ambas em Maués (a 276 quilômetros de Manaus).
Segundo a Polícia Federal, as investigações levaram à constatação de que as regiões constantemente são alvos de diversos garimpos ilegais. Esta condição, de acordo com a PF, “gera grave impacto ambiental, como a poluição dos corpos hídricos e para o desmatamento das áreas exploradas, além do transtorno social, sobretudo para as comunidades ribeirinhas, em virtude da contaminação da fauna e dos rios utilizados para subsistência”, afirma.
Com a ação, foram desmobilizados acampamentos utilizados para garimpo ilegal, com a total destruição de balsas de madeira e motosserras, bem como a apreensão de materiais eletrônicos, motores, veículos (moto), armamentos, munições, balanças de precisão, máquinas de cartão, rádios e ouro.
*Com informações da assessoria