A Japan Airlines integra a investigação para determinar quem é o responsável pelo acidente envolvendo uma aeronave com 379 pessoas, que terminou com cinco mortos.
A informação foi emitida pelo vice-presidente sênior de segurança corporativa da companhia aérea, Tadayuki Tsutsumi, em entrevista coletiva na noite de terça-feira (2, no horário local).
Enquanto a investigação está em andamento, relatórios preliminares indicam que os pilotos do voo da Japan Airlines não avistaram nenhuma aeronave na pista antes do pouso, disse ele. Foi confirmado que o voo da Japan Airlines “entrou na pista normalmente e começou a pousar normalmente e que houve um impacto que levou ao acidente, mas ainda estamos investigando mais detalhes”, complementou Tsutsumi.
O vice-presidente da Japan Airlines, Noriyuki Aoki, reiterou que não está claro neste ponto da investigação se o voo da Japan Airlines foi autorizado a pousar ou se eles se comunicaram com o controle de tráfego aéreo. “Não posso dizer neste momento se eles [tripulação da Japan Airlines] foram autorizados a pousar, ou se comunicaram com o ATC, porque esse é um fator fundamental na causa do acidente, e ainda estamos tentando confirmar isso”, disse Aoki.
O acidente
A aeronave da Japan Airlines com passageiros ainda a bordo pegou fogo na pista do aeroporto de Haneda, em Tóquio, nesta terça-feira (2), após uma colisão com uma aeronave da Guarda Costeira.
De acordo com a Japan Airlines, todos os 379 passageiros e tripulação a bordo da aeronave foram evacuados. Contudo, ao menos 17 deles ficaram feridos. Quatro foram encaminhados para hospitais, mas a companhia não forneceu mais detalhes.
Já na aeronave da Guarda Costeira, cinco dos seis passageiros morreram, de acordo com informações da emissora estatal japonesa NHK.
O voo 516 da Japan Airlines decolou do novo aeroporto de Chitose, em Sapporo, na província de Hokkaido, para o aeroporto de Haneda, em Tóquio, segundo a NHK.