De contrato renovado para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro de 2024, o atacante Sassá afirma que o ano do Amazonas FC vai ser “de muito trabalho e muito esforço”. Artilheiro e craque da Série C em 2023, o jogador avalia o último ano e projeta as expectativas para os novos desafios.
“Foi um ano mágico, o melhor ano da minha carreira e o que posso dizer sobre 2024 é que vai ser de muito trabalho, muita garra, para poder atingir os objetivos do clube e os meus particulares. A gente é o atual campeão da Série C, fizemos uma campanha muito boa e a responsabildade [maior] é natural pelas circunstâncias do investimento e do nosso time para fazer um bom ano”, afirma o jogador.
Sassá marcou 18 gols em 23 jogos pela terceira divisão nacional. Considerando todas as divisões do Campeonato Brasileiro, o jogador ficou atrás apenas de Paulinho, artilheiro da Série A, com 20 gols. Isso porque chegou ao clube com a temporada já em andamento.
Com o clube no centro de treinamento do Retrô, em Recife (PE), o atacante diz estar ansioso para começar o ano bem e já com disputa pelo título do Campeonato Amazonense, que começa para a Onça-Pintada no próximo dia 21, na reedição da última final, contra o Manauara EC.
“A gente não pode fugir da nossa responsabilidade, nosso time é o atual campeão da competição e estamos trabalhando para isso, para chegar, fazer um grande Estadual e se Deus quiser, levantar essa taça”, avalia.
Parceria com Jô e cidadania amazonense
Uma das 18 novidades até o momento no Amazonas FC, mas certamente a mais comentada no mundo da bola, é a contratação do atacante Jô, ex-Corinthians, Atlético (MG), Manchester City (ING), dentre outros.
Jogador de referência, ele teoricamente disputa posição com Sassá. O artilheiro, no entanto, vê a “briga” interna como positiva, destaca a qualidade técnica de Jô e afirma que já planeja apresentá-lo à culinária regional quando voltarem à Manaus.
“O Jô é um jogador de nível da Seleção Brasileira, Copa do Mundo. É um cara que chegou para ajudar e isso aí [disputa por posição] quem escolhe é o professor [Luizinho Vieira], se tiver que jogar um, outro ou os dois, quem decide isso é o professor. Já estou marcando com ele para quando chegar lá [em Manaus], a gente comer aquela matrinxã, um tambaqui e um x-caboquinho, que é bom também”, conta o jogador.
A familiaridade com as riquezas amazônicas não é por acaso. Com a campanha em 2023, que terminou com o primeiro título brasileiro para um time do estado, Sassá foi condecorado com o título de Cidadão do Amazonas, pela Assembleia Legislativa (Aleam). Aqui, aqui ele afirma sentir-se em casa.
“A cidade me acolheu super bem, só tenho que agradecer ao presidente por ficar por mais um ano. A cidade me abraçou de uma tal maneira, que já posso falar que sou de lá. Estou feliz por tudo que estou vivendo com nosso time, posso falar que sou caboquinho e é só agradecer pelo carinho de todo mundo. O Amazonas é um estado de muitas oportunidades e graças a Deus eu fui lá e agarrei a minha”, revela.