Fontes que participaram do gerenciamento da crise causada pela decisão do conselho de administração da Petrobras de não pagar dividendos extras aos acionistas apostam agora que o repasse, pelo menos em parte, seja feito antes de outubro deste ano.
Dividendo é uma parcela de lucro dividida entre quem tem ações da empresa.
Os acionistas estão sendo tranquilizados com o argumento de que o plano de investimentos da petroleira será mantido sem precisar do dinheiro que agora está represado em um fundo de reserva e sem gerar riscos financeiros para a empresa.
Houve um racha dentro do governo e também na Petrobras sobre pagar ou não valores extraordinários (R$ 43 bilhões) para além dos dividendos regulares (R$ 14 bilhões).
Na semana passada, o conselho de administração da Petrobras proferiu a maioria dos votos para não realizar o pagamento dos dividendos extraordinários. O presidente da estatal, Jean Paul Prates, se absteve.
Como reação, a empresa perdeu R$ 54 bilhões em valor de mercado. Os R$ 40 bilhões não distribuídos ficarão em um fundo e não podem ser usados para investimentos.
A ala do governo que defende manter o dinheiro em caixa alega que o valor ajuda na saúde da empresa.
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