O Governo do Estado, por meio da Seadi (Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação), está estruturando a cadeia produtiva do leite em Roraima, incentivando os produtores e setores privados a investirem no estado de forma inovadora, dinâmica e sustentável através do Programa Roraima Mais Leite.
Segundo o secretário Marcio Grangeiro, a nova política pública regional busca fortalecer e estruturar a cadeia produtiva do leite, fomentando o aumento do rebanho e da produção, a melhoria da qualidade e a competitividade dos produtos no mercado.
“Com o Roraima Mais Leite, a meta principal do Governo de Roraima é promover o desenvolvimento sustentável do setor, aumentando a produtividade e a rentabilidade da produção, além de fortalecer a economia local, beneficiando produtores, indústrias e consumidores”, comentou o titular da Seadi.
Dentre os objetivos do programa também são destaque o apoio à industrialização, a qualidade e sanidade, capacitação técnica, assistência técnica, promoção e marketing, melhoria da infraestrutura, estímulo à organização cooperativa, fomento à pesquisa e inovação.
“Em consonância com o Plano Roraima 2030, o Programa Roraima Mais Leite também busca a efetiva melhoria da qualidade de vida e segurança alimentar da população roraimense”, reforçou Marcelo Hentges, coordenador técnico na Seadi.
Os novos produtores interessados em aderir ao Programa devem contatar os especialistas do Iater (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural) para formalizar sua inscrição e agendar uma visita, a fim de avaliar os critérios necessários para a produção.
METAS DO PROJETO
· Aquisição de 5 mil novilhas 1/2 sangue girolando para melhorar a genética do rebanho;
· Recuperação de 2.500 hectares de áreas degradadas para aumentar a produtividade das pastagens;
· Aumentar a produção diária para 100 mil litros de leite, a fim de atender à demanda local e expandir para novos mercados;
· Atração, instalação e operação de agroindústria com capacidade de 50.000 litros/dia;
· Melhoria das instalações nas propriedades, incluindo currais eficientes e sistemas de ordenhas modernos;
· Promoção de cooperativas para facilitar a comercialização e negociar melhores preços para os produtores;
· Investimento em tecnologias de manejo, nutrição e melhoramento do rebanho;
· Cursos e treinamentos para capacitar produtores, garantindo práticas sustentáveis e maior produtividade.