O ministro da Advocacia Geral da União (AGU), Jorge Messias, afirmou nesta terça-feira (14) que analisará de forma “técnica” e “cuidadosa” a resposta da Meta sobre as mudanças no programa de checagem da empresa.
A AGU acionou a empresa de Mark Zuckerberg ainda na sexta-feira (10). A partir das respostas, o governo vai decidir sobre medidas judiciais.
“Vamos tratar de analisar o inteiro teor do documento de forma cuidadosa e a partir de um olhar técnico do que significam as mudanças no dia a dia do funcionamento das plataformas da Meta”, afirmou Messias.
“Importante sabermos qual é o impacto real dessas mudanças na vida dos brasileiros”, complementou.
Segundo o ministro, a manifestação da empresa chegou “no limite do prazo”, nesta segunda-feira (13), às 23h50.
A resposta da Meta não esclarece, mas tranquiliza o governo. Nesta terça, haverá reunião da AGU, ministérios da Justiça e Direitos Humanos, e ainda a secretaria de comunicação da presidência para avaliar a manifestação da empresa.
Anúncio da Meta
A Meta é responsável pelo Instagram, Threads, Facebook e WhatsApp. A empresa anunciou em 7 de janeiro suas novas diretrizes para garantir mais “liberdade de expressão” nas redes sociais.
Entre as ações, está a diminuição de filtros e da moderação de conteúdos, além do fim da checagem de fatos (e desinformação) divulgados por usuários.
O CEO da plataforma, Mark Zuckerberg, também anunciou a intenção de trabalhar com o governo de Donald Trump contra ações de governos daqueles países que mirem empresas dos Estados Unidos e que defendam “mais censura”.