Grupos de conselheiros do Palmeiras articulam uma proposta de alteração no estatuto do clube para viabilizar uma nova reeleição da presidente Leila Pereira, que está no segundo mandato no Verdão.
Atualmente, o estatuto do Palmeiras permite uma reeleição, sendo dois mandatos consecutivos com três anos cada um. A última mudança dentro desses aspectos aconteceu em 2018, quando o Conselho Deliberativo (CD) aprovou a proposta de aumento de dois anos de mandato para três.
Os grupos de conselheiros que cogitam formular a proposta de ampliação da reeleição são ligados às chapas “Palestra” e “UVB” (União Verde e Branca), segundo apuração da Itatiaia.
Marido de Leila Pereira e segundo conselheiro mais votado da história do Palmeiras, José Roberto Lamacchia, da UVB, foi consultado sobre a articulação. Ele, no entanto, rejeitou participar e afirmou que a proposta precisa ser colocada em votação para apreciação do Conselho Deliberativo.
A própria Leila foi procurada por conselheiros e associados para falar sobre a possibilidade de uma nova reeleição, mas também garantiu que não participaria da articulação e reiterou foco nos objetivos esportivos do clube.
A presidente se sentiu lisonjeada com a procura e interpretou como uma aprovação geral da gestão, tanto no aspecto administrativo quanto no esportivo.
Caso seja oficializada, a proposta de mudança no estatuto precisa ser colocada em votação no CD e, posteriormente, passar pela Assembleia de Sócios. A reportagem apurou que há percepção de que a articulação pode avançar.
O atual mandato de Leila como presidente do Palmeiras vale até dezembro de 2027. Ela foi reeleita em novembro do ano passado, com 2.295 votos, diante de 878 votos de Savério Orlandi, então adversário no pleito.