Conciso, mas simbólico, este é o resumo que descreve a última reunião do CODAM, o Conselho do Desenvolvimento do Amazonas. E não é somente porque reflete boas notícias e renovados propósitos, mas sobretudo porque sinaliza a chegada de um Novo Tempo. Os dados da economia e investimentos, os novos conselheiros, a interiorização e a energia da solidariedade criativa são alguns dos itens que prenunciam a mudança.
Se o presente já é benigno, o futuro será grandioso
Alguns indicadores embasam esta afirmação a começar pela Aprovação de Projetos. Na 315ª reunião ordinária do CODAM, realizada em 21 de agosto de 2025, foram aprovados 64 projetos industriais — o maior volume dos últimos dez anos e o recorde do ano. Esses investimentos somam R$ 1,3 bilhão, com potencial para gerar até 3,4 mil postos de trabalho, entre novas vagas e mão de obra remanejada. Adicionalmente, a intensidade da inovação tecnológica, por si, assegura a expansão de oportunidades em diversas direções.
“6 décadas não viram isso; 64 projetos dizem muito mais que 60 anos de espera.”
Avanços do Desenvolvimento com Sustentabilidade, com os pressupostos da indústria de Manaus, colocam o Amazonas com 189 projetos aprovados em 2025, consolidando um ritmo crescente de investimentos sob a gestão da sintonia entre Suframa, Estado e Entidades de Classe. E o ritmo não desacelera: entre janeiro e julho, a arrecadação do ICMS industrial cresceu 23% em relação ao mesmo período de 2024.
Crescer 23% em austeridade é dizer que a Amazônia escolheu evoluir
O Polo Industrial de Manaus (PIM) mantém seu motor em alta performance. No primeiro semestre de 2025, o faturamento atingiu US$ 19,4 bilhões, um crescimento de 1,96%, em relação ao ano anterior, enquanto a geração média de empregos permaneceu robusta, com cerca de 132 mil postos. Faturamos bilhões, mas o que mais nos enche de orgulho é o número de mãos envolvidas nesse movimento.
Não basta florescer no centro; é preciso germinar nas margens
Interiorização da economia e do desenvolvimento com a floresta em pé é o compromisso histórico da ZFM. Por isso, é alvissareiro a marca inédita de interiorização: quatro projetos foram aprovados para municípios do interior — Presidente Figueiredo, Itacoatiara, Iranduba e Manacapuru — levando desenvolvimento além das fronteiras de Manaus.
Representatividade: o CODAM ampliou sua representação ao empossar 12 novos conselheiros, incluindo atores acadêmicos, de fomento, pesquisa, inovação e representantes de entidades como UEA, OAB-AM, FAPEAM, Corecon-AM, CDL, entre outros. Essa mudança impulsiona o caráter plural e colaborativo da agenda de desenvolvimento.
“Quando equipes diversas se unem, o projeto deixa de ser regional e vira potência coletiva.”
Todos esses marcos — recursos, empregos, interiorização e representatividade — só expressam uma coisa: o Amazonas vive hoje a inauguração de um Novo Momento. É o Amazonas em Movimento: a inauguração de um tempo em que a soma de esforços multiplica os resultados e resulta na divisão de benefícios comuns em todas as direções, nossa maior utopia. É a lógica da união, onde cada esforço soma, cada gesto fortalece, cada conquista se compartilha.
Utopia não é sonho inalcançável. É plano iniciado com coragem.”
Nelson é economista, empresário e presidente do SIMMMEM, Sindicato da Indústria Metalúrgica, Metalomecânica e de Materiais Elétricos de Manaus, conselheiro do CIEAM e da CNI e vice-presidente da FIEAM.