No Reino Unido, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a exigir a libertação dos reféns israelenses mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza.
Em uma coletiva de imprensa com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, nesta quinta-feira (18) o americano também afirmou que os ataques do Hamas contra Israel em outubro de 2023 devem ser lembrados. Na ocasião, 1.200 pessoas foram mortas e 251 foram levadas para o território palestino.
O número de palestinos mortos no conflito já passa de 65 mil, segundo informaram as autoridades de saúde do território palestino na quarta-feira (17).
Trump também afirmou que discorda da decisão de Starmer de reconhecer o Estado Palestino. “Tenho uma discordância com o primeiro-ministro sobre esse ponto, uma das nossas poucas discordâncias, na verdade”, disse ele.
Apesar disso, o britânico disse que os dois “concordam totalmente” sobre a necessidade de um roteiro de paz entre Israel e Palestina.
“Concordamos totalmente com a necessidade de paz e de um roteiro, porque a situação em Gaza é intolerável”, disse Starmer a repórteres após uma reunião entre os dois.
Em julho, o premiê afirmou que o reconhecimento do Estado palestino é necessário para obter uma paz duradoura em Gaza.
Trump volta a dizer que está decepcionado com Putin
O preisdente dos EUA, disse que o líder russo, Vladimir Putin, o deixou na mão.
“Eu pensei que a Ucrânia e a Rússia poderiam ser a questão mais fácil, mas tem sido complexa”, acrescentou ele.
Durante a coletiva, Starmer disse que discutiu com Trump maneiras de aumentar o apoio de defesa à Ucrânia e a pressão sobre Putin para que concorde com um acordo de paz.
“Discutimos hoje como podemos construir nossas defesas, apoiar ainda mais a Ucrânia e aumentar decisivamente a pressão sobre Putin para que ele chegue a um acordo de paz duradouro”, disse Starmer aos repórteres.
“Nos últimos dias, Putin mostrou sua verdadeira face, organizando o maior ataque desde o início da invasão, com ainda mais derramamento de sangue, ainda mais inocentes mortos e violações sem precedentes do espaço aéreo da Otan”, afirmou Starmer, referindo-se aos drones russos que entraram na Polônia na semana passada.