O Departamento de Tesouro dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira (22) que as novas sanções impostas contra Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, e contra a empresa LEX – Institutos de Estudos Jurídicos miram a rede de apoio financeiro a de Moraes.
Viviane e a companhia sofreram sanções nesta segunda com base na Lei Magnitsky.
De acordo com nota do departamento, a LEX atua como “holding para Moraes, sendo proprietária de sua residência, além de outros imóveis residenciais”.
“A propriedade nominal de muitos desses imóveis foi transferida de Moraes e sua família para o Lex Institute há mais de uma década”, destacou.
Ainda de acordo com o texto, Viviane é sócia-gerente da LEX e tem sido a única gestora e administradora da empresa desde sua criação em 2000. “Juntos, o Lex Institute e Viviane detêm o patrimônio da família de Moraes”, adicionou o governo americano.
EUA acusam Moraes de abuso de autoridade
O Departamento do Tesouro justificou a aplicação das sanções acusando o ministro de autorizar “prisões preventivas arbitrárias” e suprimir a liberdade de expressão no Brasil.
Além disso, o governo Trump também citou a condenação de Jair Bolsonaro (PL) por participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
“A decisão de Moraes na condenação injusta do ex-presidente Jair Bolsonaro demonstrou sua crescente disposição em participar de perseguição política”, destaca o texto.