Após a entrada de um fundo soberano no board, a Cimed cogita abertura de capital ou entrar no processo de fusões e aquisições, M&A, na sigla em inglês, disse João Adibe, CEO da farmacêutica, em entrevista a emissora CNN, nesta quarta-feira (1º).
Segundo o executivo, o movimento prepara a companhia para “grandes oportunidades” no curto prazo, segundo ele.
“Principalmente durante as crises, surgem algumas janelas. Ou M&A, ou abertura de capital, acho que temos que aproveitar essa onda”, analisou o CEO.
O executivo ainda comentou sobre o sucesso da linha de hidratantes labiais Carmed, que já rendeu R$ 2 bilhões em faturamento em quase dois anos de lançamento.
“Até então era uma categoria não explorada no Brasil, então vimos como oportunidade e geramos esse grande acontecimento que foi o Carmed”, relembrou.
O CEO também ressaltou que a renda da companhia tem se diversificado, com 60% das receitas obtidas com medicamentos e 40% via não medicamentos, como vitaminas e produtos de higiene e beleza.
Sobre novidades, a Cimed deve investir no desenvolvimento de sua caneta emagrecedora nos próximos anos. Adibe também ressaltou que a farmacêutica já vem desenvolvendo soluções complementares ao tratamento, para reposição de proteínas e prevenção à queda de cabelo, por exemplo.
O CEO concluiu com uma prospecção para 2026. Ele imagina que o cenário macroeconômico deve ser favorável para o negócio.
“Principalmente quando falamos de taxas de juros menores e variação cambial, com um dólar mais baixo que ajuda a gente a rentabilizar e oferecer isso para o consumidor”, avaliou.