A guerra em Gaza completou dois anos nesta teça-feira (7), data que remete aos ataques do Hamas a Israel no dia 7 de outubro de 2023, que mataram cerca de 1.200 pessoas.
As ofensivas contínuas de Israel ao território palestino deixaram mais de 67 mil mortos e milhares com fome desde então.
Hamas e Israel iniciaram negociações indiretas na segunda-feira (6) no resort egípcio de Sharm el-Sheikh sobre questões delicadas como a retirada das tropas de Gaza e o desarmamento do Hamas.Play Video
Os líderes europeus se pronunciaram sobre a guerra e o aniversário de dois anos dos ataques. Leia abaixo.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, fez uma declaração pedindo a libertação dos reféns em Gaza, mais ajuda para os que estão no território e progresso em direção a uma paz duradoura.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, disse na rede social X que a comissão “nunca esquecerá o horror” dos ataques do Hamas ou “a dor que causaram às vítimas inocentes, às suas famílias e a todo o povo de Israel”.
A presidente mencionou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizendo que apela para que todas as partes se envolvam “construtivamente nas negociações em Sharm el-Sheikh, no contexto do plano” apresentado pelo presidente americano.
“Este momento deve ser aproveitado para abrir caminho para uma paz duradoura na região, baseada na solução de dois Estados”, acrescentou.
Ela também pediu a libertação dos reféns e o fim da guerra em Gaza.
O presidente da França, Emmanuel Macron, publicou no X que a “dor continua profunda” após o “horror indizível do terrorismo do Hamas”.
Ele pediu a libertação dos reféns e um cessar-fogo, instando que “tal abominação nunca mais se repita” e que “compartilham a dor das famílias enlutadas e a angústia daqueles que ainda aguardam”.

Na Espanha, o presidente Pedro Sánchez, afirmou que hoje é “um dia para reiterar nossa veemente condenação ao terrorismo em todas as suas formas”, bem como para exigir a libertação imediata dos reféns e o fim da guerra de Israel em Gaza.
“O diálogo e a consolidação dos Estados são a única solução possível para acabar com o conflito e conseguir um futuro de paz”, disse ele.
Em um comunicado postado no X, o primeiro-ministro da Irlanda, Micheál Martin, disse que seus pensamentos estavam com os reféns que permanecem em Gaza e pediu sua libertação, escrevendo que “esta guerra precisa acabar. O massacre e a fome terríveis em Gaza precisam acabar”.
Ulf Kristersson, primeiro-ministro da Suécia, observou que os ataques constituíram o “pior assassinato em massa de judeus desde o Holocausto” em um vídeo publicado no X.
O premiê afirmou que “não há lugar para antissemitismo” na Suécia, acrescentando que “será um país seguro para os judeus, sempre”.
O Kyriakos Mitsotakis, primeiro-ministro da Grécia, falou que seu país se posiciona “firmemente contra o ódio e a violência”, pedindo também um “cessar-fogo duradouro, a libertação de todos os reféns e um futuro de paz e segurança para todos”.
O primeiro-ministro de Luxemburgo, Luc Frieden, também pediu a libertação imediata dos reféns, escrevendo no X que “nossa mensagem é clara: violência e terror não têm lugar em nosso mundo”.