O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reabriu o processo de difamação contra o jornal The New York Times, quatro de seus repórteres e a editora Penguin Random House, pedindo indenização de US$ 15 bilhões, cerca de R$ 81 bilhões.
A ação foi novamente apresentada na quinta-feira (16) no Tribunal Federal de Tampa, na Flórida, segundo o jornal Washington Post.
O novo processo surge um mês após a Justiça rejeitar a ação original, que havia sido arquivada pelo juiz Steven Merryday por “falta de fundamentos jurídicos claros” e por ser considerada “inadmissível e improcedente”.
Trump afirma que o jornal e a editora divulgaram informações falsas e difamatórias sobre sua trajetória financeira e empresarial, com a intenção de desacreditar sua imagem pública.
Entre os alvos do processo estão reportagens do New York Times publicadas antes das eleições de 2024 e o livro “Lucky Loser: How Donald Trump Squandered His Father’s Fortune and Created the Illusion of Success” (“Perdedor Sortudo: Como Donald Trump Desperdiçou a Fortuna do Pai e Criou a Ilusão de Sucesso”, em tradução livre), lançado pela Penguin Random House.
Na nova petição, os advogados do presidente sustentam que as publicações causaram prejuízos econômicos e danos à reputação pessoal e profissional de Trump, ao retratá-lo como “inapto para o cargo e financeiramente fraudulento”.
O processo amplia a já longa disputa entre Trump e a imprensa americana, especialmente o New York Times, que o republicano acusa há anos de conduzir uma campanha sistemática de difamação contra ele.