O Senado instalou nesta terça-feira (4) a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará o crime organizado no país. Os senadores ainda devem eleger o comando do colegiado.
A presidência é articulada por integrantes da oposição e por governistas. Antes do início da reunião, parlamentares se reuniram para buscar acordo sobre o comando da CPI, mas não chegaram em um entendimento.
São 11 integrantes titulares e sete suplentes. A relatoria deve ficar com o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que articulou o pedido para criação do colegiado.
Os senadores Fabiano Contarato (PT-ES), Jaques Wagner (PT-BA), Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS) são cotados para o comando do colegiado.
A abertura dos trabalhos da comissão nesta manhã foi conduzida pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), por ser o senador mais velho.
A CPI foi criada em junho, mas desde então estava travada, aguardando a indicação dos integrantes. Após a megaoperação policial que deixou mais de 100 mortos no Rio de Janeiro, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou a instalação do colegiado.
O objetivo principal é investigar a atuação de organizações criminosas e milícias no país. A CPI mira o “modus operandi” dos grupos e a sugestão de medidas de combate. O prazo de funcionamento será de 120 dias com limite de despesas de funcionamento estimadas em R$ 30 mil.
Veja os integrantes:
Titulares
- Alessandro Vieira (MDB-SE)
- Marcio Bittar (PL-AC)
- Marcos do Val (Podemos-ES)
- Otto Alencar (PSD-BA)
- Angelo Coronel (PSD-BA)
- Jorge Kajuru (PSB-GO)
- Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
- Magno Malta (PL-ES)
- Rogério Carvalho (PT-SE)
- Fabiano Contarato (PT-ES)
- Hamilton Mourão (Republicanos-RS)
Suplentes:
- Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB)
- Sergio Moro (União-PR)
- Randolfe Rodrigues (PT-AP)
- Eduardo Girão (Novo-CE)
- Jaques Wagner (PT-BA)
- Esperidião Amin (PP-SC)

