O Atlético-MG se manifestou nesta terça-feira (18) e afirmou desconhecer irregularidades na origem dos investimentos do banqueiro Daniel Vorcaro na Galo Holding S.A., empresa que gere a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) atleticana.
A manifestação ocorreu após publicação de reportagem do Estadão e da Sport Insider sobre a procedência dos fundos do acionista.
“O Galo Forte Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia é um veículo de investimento devidamente constituído e regular perante a Comissão de Valores Mobiliários (‘CVM’), sob administração da Trustee Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LTDA”, iniciou o Atlético.
“A Trustee Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LTDA é uma empresa igualmente registrada perante a CVM. Referido fundo figura como acionista da Galo Holding S.A., contexto no qual o Atlético não tem conhecimento de quaisquer irregularidades”, finalizou.
Segundo a reportagem publicada por Estadão e Sport Insider, o investimento de Daniel Vorcaro partiu de fundos suspeitos de ligação com uma das maiores organizações criminosas do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Daniel Vorcaro fez investimentos no Atlético por meio do Galo Forte Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia (Galo Forte FIP). A porcentagem de participação de Vorcaro na Galo Holding corresponde a 26,9% (no montante, considerando os 25% da Associação, o percentual é de 20,2%).
Banco Master se pronuncia
Em contato com a Itatiaia, o Banco Master negou relação com os fundos Hans 95 e Olaf 95. Leia abaixo o pronunciamento na íntegra.
“O Banco Master não tem qualquer relação com os fundos Hans 95 e Olaf 95. Essas estruturas não integram o grupo e não possuem vínculo societário com o Banco ou com quaisquer de seus executivos.
O fundo Galo Forte FIP é de propriedade de Daniel Vorcaro, pessoa física — informação pública e amplamente divulgada na mídia, inclusive após análise do CADE.
A Reag Investimentos é prestadora de serviços, assim como ocorre com centenas de outros clientes”.

