Uma grande variedade de aeronaves foi vista na antiga base naval dos Estados Unidos em Roosevelt Roads, em Ceiba, Porto Rico, em uma demonstração de força.
A mobilização militar acontece em um momento em que Washington está prestes a lançar uma nova fase de operações relacionadas à Venezuela nos próximos dias, disseram autoridades americanas à Reuters, enquanto o governo Trump intensifica a pressão sobre o governo de Nicolás Maduro.
Segundo a agência de notícias Reuters, relatos sobre uma ação iminente têm intensificado nas últimas semanas, à medida que os militares dos EUA têm enviado tropas para o Caribe em meio ao agravamento das relações com a Venezuela.
Mais cedo, pelo menos sete companhias aéreas internacionais suspenderam voos para a Venezuela após um alerta emitido pelos EUA.
No sábado (22), as companhias Gol, Iberia (Espanha), TAP (Portugal), e Avianca (Colômbia) anunciaram o cancelamento dos seus voos. Já no domingo (23), a Latam Airlines, maior companhia aérea da América Latina, também confirmou o cancelamento dos voos programados de Bogotá para Caracas.
O governo Trump enviou mais de uma dúzia de navios de guerra e 15 mil soldados para a região como parte da “Operação Southern Spear” do Pentágono.
Desde setembro, os Estados Unidos destruíram 21 embarcações que supostamente levavam drogas ilegais, embora em nenhum caso tenham apresentado provas. Mais de 80 pessoas morreram nesses ataques.
Além disso, entrou em vigor nesta segunda-feira a designação do Cartel de los Soles como organização terrorista estrangeira, uma medida que permitirá que os EUA imponham novas sanções contra os bens e infraestruturas do ditador Nicolás Maduro.
O governo dos EUA considera que Maduro e vários de seus aliados são integrantes do alto escalão do Cartel de los Soles.

