Manaus (AM) – Antes da tragédia que vitimou oito pessoas, sendo elas quatro da mesma família, no último domingo (12), na Zona Leste de Manaus, um levantamento feito pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), divulgado em fevereiro deste ano, já apontava que Manaus liderava o ranking entre as capitais do país com maior possibilidade de deslizamentos.
Veiculado através do jornal O Globo, o estudo também pontuou que Manaus é a cidade que mais recebeu alerta de deslizamento de terra desde o ano de 2016. A Defesa Civil do município informou que, até o início do mês de março, mais de 600 ocorrências haviam sido registradas pelo órgão este ano referente às chuvas. A maioria das solicitações engloba a construção de casas em áreas de risco, como a tragédia ocorrida no último domingo.
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Devido ao crescimento populacional em áreas sem planejamento estratégico, muitas moradias são construídas em áreas de risco, em solo que facilmente são degradados pelo aumento do nível de chuva que assola a região nesses primeiros meses do ano; as lixeiras viciadas também são um fator que dificulta ainda mais a resistência dessa terra.
Medidas
Na manhã desta segunda-feira (13), o prefeito David Almeida decretou estado de calamidade pública para a liberação de recursos que irão auxiliar na construção de novas moradias para as famílias afetadas.
Na terça-feira (14), o representante municipal informou que irá se encontrar com o presidente Lula para tratar do assunto, assim como garantir novos fundos para o investimento que Manaus necessita.
