Manaus (AM) – Diversas pessoas protestaram, neste sábado (29), na frente da sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), situada no Distrito Industrial de Manaus, solicitando informações de como a capivara Filó estava sendo tratada pela Instituição. No entanto, foi descoberto por alguns manifestantes que entraram no local, que o animal estava em um ambiente precário, no qual estava fechado e sujo.
Leia também: Influencer entrega capivara Filó ao Ibama: ‘Minha maior prova de amor’
Após a verificação do ambiente provisório onde a capivara estava sendo mantida, uma decisão em caráter de urgência foi tomada para que o local fosse vistoriado. Os protestantes ficaram revoltados após Agenor ser impedido de visitar o animal no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), no Ibama.
A advogada Jessica Amorim, que defende a causa de Agenor e Filó, relatou que existia um acordo não formal entre eles e o Ibama, para que o jovem visitasse o animal. Ela disse que o acordo foi feito através de palavras, sem assinatura em documento oficial, acordando que caso Agenor entregasse a Filó, ele poderia ter livre acesso ao animal.
A deputada estadual Joana Darc (União Brasil), que apoia o influencer na causa, também se comoveu com toda a situação e foi acompanhá-lo de perto na tentativa de rever a capivara. Através das redes sociais, a parlamentar afirmou que só iria sair do local após a devolução da capivara, pois Agenor foi enganado pelo Ibama, após dois dias sem ver o animal.
Após o tumulto e protesto na frente da Instituição que pertence a esfera da União, a Polícia Federal foi acionada para conter e acalmar os ânimos dos manifestantes, que estão na expectativa de que Agenor e Filó saiam juntos do local.
A deputada relatou, ainda, que o combinado firmado era que ela, o veterinário e Agenor tivessem acesso à capivara Filó. No entanto, Joana e Agenor foram barrados ao tentarem ver o animal. Segundo ela, o Ibama cometeu “abuso de autoridade”.
Edição: Hector M S Silva