Gestores da Defesa Civil do Amazonas e da Associação Amazonense de Municípios (AAM) reuniram-se, nesta quarta-feira (15/01), para debater as diretrizes e iniciativas voltadas à prevenção, mitigação e resposta a desastres. Entre os temas abordados, destacaram-se as estratégias para enfrentamento a futuros desastres, a implementação de sistemas de alerta em áreas de risco e o suporte técnico para a elaboração dos Planos Municipais de Contingência.
De acordo com o coronel Francisco Máximo, secretário da Defesa Civil do Amazonas, a colaboração entre os entes municipais e estaduais é fundamental para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e a vulnerabilidade de várias comunidades no estado. Representando a AAM, participou o prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Sousa.
“Estamos ampliando nossa capacidade de atuação, mas é essencial que os municípios estejam preparados e alinhados com as diretrizes do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil. Essa reunião reforça nosso compromisso em trabalhar juntos, priorizando a segurança e o bem-estar das populações mais vulneráveis”, destacou Francisco Máximo..
Além do alinhamento estratégico, a Defesa Civil apresentou as ferramentas disponíveis para apoiar os municípios na captação de recursos federais e estaduais, bem como um cronograma das capacitações que serão realizadas ao longo do ano, destinadas às equipes municipais de defesa civil.
Entrega de purificadores de água
No encerramento do encontro, foi assinado um termo de repasse de 150 purificadores portáteis de água à AAM. Os equipamentos foram enviados pelo Governo Federal por meio de doações feitas por empresas privadas. Cada filtro tem a capacidade de purificar até 5 mil litros de água por dia, tornando a água captada diretamente de rios potável para o consumo.
“Você pode pegar água do rio do jeito que ela está, colocar no filtro e, na hora que a água passar pelo sistema, ela estará saudável e potável. É algo simples, mas que pode salvar vidas”, destacou o presidente AAM.
Funcionamento
Os purificadores portáteis são similares a uma caixa pequena. O equipamento tem menos de um metro de largura, 43 centímetros de altura e pesa aproximadamente 18 quilos, permitindo que seja usado em áreas mais remotas. Funcionam com energia elétrica, placa voltaica, bateria e geradores e conseguem filtrar cerca de cinco a dez mil litros de água doce contaminada por dia ou quatro litros por minuto.
A purificação funciona da mesma forma que uma estação de tratamento: a água contaminada passa pelo tratamento com cloro, depois por filtros que removem partículas e, por fim, vai para membranas de ultrafiltração. Essas membranas têm filamentos internos com capilaridade tão pequena que reduzem em 99,5% a presença de partículas e eliminam 100% de vírus e bactérias que podem estar presentes.