Manaus (AM) – Durante a abertura da exposição “Faces do Nascer”, composta por imagens do fotógrafo Evandro Seixas, na terça-feira (9), a partir das 10h30, no Hall Homero de Miranda Leão, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), acontecerá a assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre o Poder Legislativo, por meio da Procuradoria Especial da Mulher da Aleam com a Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), por intermédio do Comitê Multi-institucional de Combate à Violência Obstétrica.
A deputada Alessandra Campêlo (PSC), que está como Procuradora Especial da Mulher da Aleam, destacou o significado da parceria com o Comitê. “A parceria com o Comitê de Enfrentamento à Violência Obstétrica da DPE possibilitará que a gente faça valer as leis que garantem assistência às mulheres durante a gravidez, parto e pós-parto. Fiscalizar a efetividade das leis existentes também é atribuição da Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa”, enfatiza a parlamentar, que preside a Comissão da Mulher, da Família e do Idoso da Casa Legislativa.
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De acordo com Evandro Seixas, que atua como fotógrafo da equipe da DPE-AM, a exposição foi uma iniciativa das defensoras Caroline Souza e Suelen Paes, coordenadoras do Comitê de enfrentamento à violência obstétrica. “Fui o responsável por traduzir a conscientização por meio das imagens. Com as minhas fotos, tento passar um alerta e sensibilizar as autoridades e a sociedade como um todo sobre o triste cenário, que ainda acontece nas nossas maternidades, para que políticas públicas sejam criadas a fim de evitar que casos continuem crescendo no Amazonas. A exposição traz essa mensagem com os relatos de mulheres que passaram por essa situação na pele”, explicou.
Para o assessor da Comissão da Mulher, Família e Idoso da Aleam, Lucius Gonçalves, a exposição soma com a lei proposta pela deputada estadual Alessandra Campêlo sobre violência obstétrica. “Esta exposição vem como um alerta sobre este tipo de crime. Existe uma lei da deputada Alessandra, a Lei Ordinária nº 4.848, de 12 de julho de 2019, que trata sobre a violência obstétrica, definindo os tipos e quem são os infratores deste tipo de crime, seja médico, enfermeiro, técnicos de enfermagem”, destacou.
Com informações da assessoria*