O Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), está com inscrições abertas para o Prêmio Fapeam de Ciência, Tecnologia e Inovação – Ennio Candotti – Edição 2024, edital n.º 002/2024, até às 17h (horário de Manaus), do dia 31 de outubro. A premiação reconhece os pesquisadores, professores de ciência na escola e profissionais de comunicação do estado, que estimulam a popularização e disseminação do conhecimento científico no Amazonas.
A premiação tem o objetivo de dar visibilidade a trabalhos de grande potencial, premiando pesquisadores e profissionais de comunicação de trajetória de destaque no estado, com relevante atuação para o conhecimento científico, tecnológico, inovativo, social, ambiental e para o desenvolvimento econômico no Amazonas.
Com investimentos de R$ 301 mil, em cada uma das subcategorias serão premiados os pesquisadores que forem classificados em 1º lugar, com valores que vão de R$ 2.900 a R$ 5.720. O 1º colocado em cada área/subcategoria também será indicado para a etapa nacional do Prêmio Confap de Ciência, Tecnologia e Inovação – “Ennio Candotti” – Edição 2024.
Categorias
O Prêmio está distribuído nas seguintes categorias: Pesquisador Destaque, Pesquisador Inovador, Professor Ciência na Escola e Profissional de Comunicação, e suas respectivas subcategorias.
A divulgação com os nomes dos finalistas está prevista para a partir do mês de novembro de 2024, e a premiação em janeiro de 2025.
Mais informações sobre esta chamada pública estão disponíveis no link: https://www.fapeam.am.gov.br/editais/conselho-diretor-resolucao-n-o-0282024-edital-de-chamada-publica-fapeam-n-o-0022024-premio-fapeam-de-ciencia-tecnologia-e-inovacao-ennio-candotti-edicao-2024/
Ennio Candotti
O Prêmio Fapeam de CT&I- Edição 2024, neste ano, carrega o nome do pesquisador Ennio Candotti, em homenagem ao importante líder da comunidade científica.
Candotti nasceu na Itália e imigrou para São Paulo ainda na infância. Formou-se em Física pela Universidade de São Paulo (USP), em 1964, e atuou como professor em várias universidades pelo país.
A paixão pela ciência e seu compromisso com a Amazônia ficaram evidentes na fundação do Museu da Amazônia (Musa), onde desempenhou o papel de diretor por 15 anos em Manaus. O conceito de um ‘museu na floresta’ foi um sonho de Candoti que se tornou realidade.
Conquistas se somam na sua história, como o prêmio Kalinga, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que recebeu em 1999, por sua contribuição à popularização da ciência.