A população de pirarucu, um dos símbolos da região amazônica, cresceu 620% na região do Médio Solimões desde o início do projeto de manejo sustentável do Instituto Mamirauá, em 1999. Anualmente, o crescimento médio é de 25%.
Com o projeto, o benefício chega a aproximadamente 1.176 pessoas, 41 comunidades pesqueiras e quatro oraganizações de pescadores, por meio de assessoramento do instituto ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
“A espécia estava ameaçada e o manejo sustentável foi o responsável pela recuperação da população”, afirma o diretor do Mamirauá, João Valsecchi. Apesar do aumento anual, o pirarucu ainda permanece em risco de extinção, devido à ausência de projetos de manejo em toda a bacia amazônica.
A pesca do pirarucu impacta significativamente as comunidades pesqueiras. O ganho bruto por pescador em cada temporada, apenas com o pirarucu, se aproxima de R$ 4 mil, conforme o Instituto Mamirauá, que presta assistência na pesca extrativa sustentável para trabalhar legalmente com o pescado.
A região do Médio Solimões compreende os municípios de Coari, Fonte Boa, Uarini, Alvarães, Tefé, Jutaí, Codajás, Manacapuru, Iranduba, Anori, Anamã, Caapiranga e Manaquiri, todos no Amazonas.
*Com informações da assessoria