Um data dedicada a homenagear aquele que levanta bem mais cedo que todos nós, antes mesmo do sol nascer, para colocar a mão na massa e produzir deliciosos pães para os nossos cafés da manhã. O Dia do Panificador (ou Dia do Padeiro) é comemorado, anualmente, no dia 8 de julho para honrar esses profissionais que se dedicam a produzir uma delícia popular milenar: o pão. Afinal, nada como um pão fresquinho pela manhã não é mesmo?
Em homenagem ao Dia do Panificador, comemorado no último sábado (8), a equipe do Vanguarda do Norte esteve em uma das cinco unidades da rede Master Pan, que soma 20 anos de história em Manaus, para conhecer de perto sobre uma das profissões mais tradicionais do mundo com o líder de produção da padaria, Paulo Costa.
“O meu trabalho é liderar 16 pessoas. Nós temos cinco unidades da Master Pan e o meu trabalho é abastecer todas essas unidades. Nós acordamos super cedo e precisamos começar a produção às 5h30. O que eu mais gosto é de produzir mesmo e ver, no final do dia, os meus pães todos bem bonitos. Isso é muito gratificante. Nós trabalhamos com dois tipos de fermentação e os mais diferentes tipos de pães”, declarou Costa.
Para ele, para alguém se tornar um panificador é preciso força de vontade e gostar do que faz.
“Não é fácil a nossa rotina de acordar cedo, estar 5h da manhã em uma padaria e, às vezes, sair tarde. Mas, quando você vê que o seu trabalho no final do dia está concluído, que os seus pães estão bonitos e saborosos, é tudo muito gratificante”, disse ele.
A rede, que é referência no ramo alimentício e, principalmente, na área da panificação na capital amazonense, abriu as portas para nos apresentar um pouco da história e do dia a dia desse profissional. Ao todo com cinco unidades espalhadas por Manaus, a Master Pan começou no bairro Alvorada 1 e, atualmente, já pode ser encontrada nos bairros Planalto, Alvorada 2, Bairro da União e Parque das Nações.
E quem também comentou um pouco sobre a importância da profissão foi a chef confeiteira e coordenadora da equipe da panificadora, Marcela Luiza.
“É essencial. O nosso padeiro é a chave fundamental para a nossa padaria funcionar e o pãozinho nosso de cada dia sair perfeito para a mesa dos nossos clientes”, pontuou Marcela.
A Master Pan funciona de segunda a sábado, das 6h às 21h, e no domingo até as 13h nas unidades da rua 7 – Alvorada I; rua Abílio Alencar- Alvorada II; rua Dom Marco Brito – Bairro da União e na rua Argentina – Parque das Nações. A unidade da avenida Desembargador João Machado, no bairro Planalto, funciona de domingo a domingo, das 6h às 21h.
Um pouco da história
A origem do pão remonta a milhares de anos atrás, sendo considerado um dos alimentos mais antigos e importantes da história da humanidade. Acredita-se que a descoberta do pão tenha acontecido de forma acidental, quando o homem primitivo percebeu que a mistura de grãos triturados com água formava uma massa que, ao ser exposta ao fogo, se transformava em um alimento mais saboroso e fácil de mastigar.
Com o avanço da civilização, a produção de pão se desenvolveu, e novas técnicas foram aprimoradas. Os egípcios foram pioneiros na arte de fazer pão, utilizando uma variedade de grãos, incluindo o trigo, e desenvolvendo métodos de fermentação natural para obter uma massa mais leve e macia. Eles também introduziram o uso de fornos de barro para assar o pão.
Durante a Idade Média, aparecem as primeiras guildas de padeiros, que regulamentavam a produção e a qualidade do pão. Nesse período, a fermentação natural foi substituída pelo uso de fermento, o que resultou em pães maiores e mais macios.
No início, a produção de pão era bastante rudimentar, e cada família ou comunidade era responsável por fazer seu próprio pão. No entanto, com o passar do tempo, a demanda por pão aumentou, surgindo a necessidade de profissionais especializados na sua produção em maior escala. Assim, os padeiros se tornaram uma figura central nas comunidades, desenvolvendo suas habilidades em produzir pães e fornecendo-os para a população local.
Com a Revolução Industrial, a produção de pão passou por grandes transformações. A introdução de máquinas e a industrialização do processo permitiram uma produção em larga escala, tornando o pão mais acessível. A fermentação química, utilizando fermento biológico, também foi desenvolvida, acelerando o processo de fermentação e proporcionando pães mais uniformes.
Ao longo da história, os padeiros desempenharam um papel fundamental na alimentação das comunidades, fornecendo um alimento básico e essencial. Hoje, a profissão continua a ser relevante e a se reinventar, com padeiros experientes e inovadores criando novas receitas e explorando tendências gastronômicas.
Confira abaixo uma reportagem especial que produzimos referente à data: