Uma alimentação balanceada é essencial para que o corpo tenha os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo. No programa Prato Cheio, do Governo do Amazonas, administrado pela Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), todas as refeições são elaboradas por nutricionistas e os pratos montados com sabor, variedade, qualidade e equilíbrio.
Considerado uma das refeições mais importantes do dia, o almoço fornece a energia necessária para a realização das atividades diárias. O nutricionista Rômulo Rodrigues, da Gerência de Ações Descentralizadas de Segurança Alimentar e Nutricional (Gadsan/Seas), que atua no programa, explica que o prato ideal é aquele que supre as necessidades nutricionais e energéticas de uma pessoa.
“O almoço é um dos pilares da nossa alimentação diária. O prato ideal é o típico prato brasileiro, composto por arroz, feijão, proteína e salada”, disse. O profissional explica que a refeição deve ser composta por carboidratos, proteínas, gorduras e legumes em quantidades ideais, de forma equilibrada. Ele ensina, ainda, que uma boa forma de montar esse prato é seguindo uma divisão proporcional.


“Divide-se o prato em quatro partes, uma para cada componente. Esses nutrientes são melhor absorvidos durante o dia, por isso a importância de uma refeição com boas quantidades de vegetais, proteína e carboidrato”, disse o nutricionista.
Nos restaurantes populares do programa Prato Cheio, a equipe nutricional pensou nas particularidades dos usuários. Além da quantidade, sal e condimentos também são utilizados de forma equilibrada, respeitando aqueles que têm, por exemplo, doenças crônicas como hipertensão e diabetes, em que a alimentação é essencial para o controle.
“O Prato Cheio tem um modelo ideal para atender a população. Todas as porções são servidas na quantidade ideal. Como sabemos, pessoas com diabetes precisam de uma quantidade reduzida de arroz, por exemplo, de preferência acompanhada de uma salada. Então as porções são servidas respeitando essas particularidades, mas suprindo as necessidades dessas pessoas”, explicou.

Além disso, os costumes regionais são levados em consideração ao pensarem no cardápio. “O Prato Cheio pensou em refeições que respeitam o cotidiano e a cultura do nosso estado. Então servimos peixe, por exemplo, que é muito comum na nossa culinária. É comida básica, do dia a dia, que já está no prato do amazonense. Ter esse olhar faz a diferença. A alimentação é um direito e comer bem, de forma saudável, não precisa ser chato e mais do mesmo”, acrescentou.
O nutricionista destacou a importância do programa Prato Cheio na vida de quem o utiliza, indo além de oferecer comida no prato, mas trabalhando, também, a educação e informação nutricional, por meio de palestras e oficinas, nas cozinhas e restaurantes da capital e interior.
“É fundamental saber escolher o que está consumindo. O porquê do feijão, do arroz e da proteína. Hoje, a gente vive a correria do dia a dia, mas é muito importante entendermos o que estamos consumindo para manter uma rotina balanceada e evitar prejuízos à saúde a longo prazo”, pontuou.
Restaurantes e cozinhas
O programa é dividido em dois serviços distintos: os restaurantes populares, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h, com refeições no valor simbólico de R$ 1; e as cozinhas populares, nas quais a sopa é gratuita e cada pessoa atendida tem direito a 1 litro de alimento, de segunda a sábado, também das 8h às 13h. Os cardápios são preparados por nutricionistas e variam de acordo com o dia da semana.