Manaus (AM) – Aumento salarial de apenas 14% oferecido pelo Governo do Amazonas não agradou os professores. Em Assembleia Geral, realizada nesta terça-feira (30), no Clube Municipal, na Torquato Tapajós, Zona Norte, os educadores votaram e não aceitaram a proposta sugerida pelo poder Executivo Estadual.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Siteam), a proposta feita pelo governo foi que o reajuste seja feito em partes, sendo 8% pagos de forma imediata e o restante somente no ano de 2024. O que deixou os professores do Estado indignados.
“Essa proposta não chega bem para os trabalhadores até porque não atende nem o mínimo da inflação, além dos vários outros recursos que a gente está pedindo também a somatória seria de 25%, então realmente pra gente não é uma proposta decente, é uma proposta super insatisfatória e a gente vai continuar na luta até de fato ter algo que supra as nossas necessidades”, professor Nillo Pereira.
Os profissionais além dos salários, reivindicam também vale alimentação, auxílio moradia para os professores do interior do Estado, plano de saúde para os profissionais aposentados e também um plano de reposição de aulas para que os alunos não sejam prejudicados.
A greve que começou há três semanas já está com mais 70% das escolas estaduais sem aulas, e no interior do Estado mais de 54 municípios também estão em greve.
