As queimadas nas florestas do Sul do Amazonas se intensificaram com a chegada do verão amazônico. Durante um sobrevoo da ONG Greenpeace, a extensas áreas da Floresta Amazônica sendo destruídas pelo fogo e desmatamento.
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), entre as dez cidades com maior área sob alertas de desmatamento no bioma em 2023, quatro estão no sul amazonense.
Uma das regiões que a equipe realizou o sobrevoo é o distrito de Santo Antônio do Matupi, em Manicoré. A área pertence à União e, por lei, deveria ser preservada.
A região é conhecida pela forte presença de grileiros e madeireiros ilegais. A consequência disso são queimadas criminosas que destroem a floresta e cobrem o céu de fumaça.
“A gente sabe que a Floresta Amazônica, região amazônica, passa durante seis, sete ou oito meses com muita chuva. Então, às vezes, acontece o desmatamento e eles esperam justamente o verão amazônico. Clima mais quente, Clima mais seco para poder colocar o fogo nessas regiões”, explica o porta-voz do Greepeace, Rômulo Batista.
Em outra parte do sobrevoo, a equipe flagra parte da floresta, no limite entre Humaitá e Tapauá, cidades do interior do Amazonas, queimando há uma semana.
Os rastros da destruição são visíveis: o chão escuro coberto em parte pelo que sobrou do fogo contrastando com o verde da floresta. Há 500 metros do local, é localizada a terra indígena Juma.
*Com informações G1