Segundo o monitoramento do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o registro no número de focos de incêndio na Amazônia em agosto, na comparação com o mesmo mês em 2022, apresentou redução de 47,5%. Na ocasião, o número registrado foi de 33.116, contra 17.373 em 2023.
O índice representa o melhor resultado desde 2018 (com 10.421 focos) e o terceiro menor da última década, atrás também dos resultados de 2013 (9.444). Só no mês de agosto, nos quatro anos anteriores, o número total de focos de incêndio foi de mais de 130 mil.
O valor computado pelo INPE para agosto deste ano também é 35% menor do que a média para o mês, que é de 26,5 mil focos. O estado que mais queimou em agosto foi o Pará, com 6. 725 focos, seguido pelo Amazonas (5.474 focos), Mato Grosso (2.626 focos), Rondônia (1.715 focos) e Acre (1.388 focos).
Para conter o avanço das queimadas, por conta do período de estiagem, o governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou um plano de ação, em julho, que envolve as operações Aceiro e Tamoiotatá 3. A maior preocupação é o chamado “Arco do Fogo”, região ao sul do estado.
O balanço da primeira fase, encerrada em agosto, indicou 154 ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), nos municípios de Humaitá, Lábrea, Boca do Acre, Manicoré e Apuí. Deste total, 115 foram de combate a focos de incêndio em áreas de vegetação. Nas últimas 48h, até esta segunda-feira (4), a cidade de Lábrea concentra o maior número de focos de incêndio, com 88.