O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social e Combate à Fome (Seas), deu início, nesta segunda-feira (13/10), a distribuição de absorventes para meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade social que frequentam as unidades do programa Prato Cheio, da capital, primeiramente no restaurante popular do bairro Alvorada e na cozinha popular do Bairro da União.
Os absorventes são fornecidos pelo programa Dignidade Menstrual, que é administrado pela Seas, além de ser pioneiro no combate à pobreza menstrual no Amazonas. Cada unidade do Prato Cheio na capital vai receber 200 kits do programa, que serão entregues às frequentadoras que se encaixam nos critérios estabelecidos. A iniciativa irá alcançar, também, as unidades do interior do estado.


Os critérios para receber os absorventes são: meninas e mulheres de 12 a 50 anos, cadastradas no Cadastro Único, e em situação de vulnerabilidade. De acordo com a secretária executiva adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (Seasan) da Seas, Lane Edwards, a iniciativa é essencial para que mais meninas e mulheres tenham acesso a produtos de higiene e informação sobre saúde menstrual.
“É importante garantir que esse direito chegue a todas as mulheres em situação de vulnerabilidade, principalmente nos municípios mais distantes do Amazonas. É um passo fundamental no combate à pobreza menstrual. Assim, o programa cumpre seu papel de promover dignidade e inclusão”, disse.


A distribuição segue até o final de outubro e, a partir da próxima semana, a distribuição começa nas 26 unidades do interior do estado.
Prato Cheio
O programa Prato Cheio tem 44 unidades no Amazonas, sendo 18 na capital e 26 no interior. O cardápio é elaborado por profissionais capacitados, de forma que as refeições servidas tenham todos os nutrientes necessários para uma pessoa, com equilíbrio e qualidade, e respeitando a cultura e costumes locais.
O programa é dividido em dois serviços distintos: os restaurantes populares, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h, com refeições no valor simbólico de R$ 1; e as cozinhas populares, nas quais a sopa é gratuita e cada pessoa atendida tem direito a 1 litro de alimento, de segunda a sábado, também das 8h às 13h.
Além de servir refeições, algumas unidades do programa possuem um cantinho da leitura, onde os usuários podem ler os diversos livros ofertados. As unidades também realizam palestras sobre saúde e qualidade de vida e cursos que visam a qualificação e o empreendedorismo.
Dignidade Menstrual
Criado pelo Governo do Amazonas, o Dignidade Menstrual atende meninas e mulheres com idade entre 12 e 50 anos que menstruam oriundas de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. O programa foi lançado em 2021 e envolve as secretarias de Assistência Social e de Educação e Desporto (Seduc).