A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) está implantando nos municípios do interior o serviço de regulação ambulatorial, funcionando de maneira informatizada e padronizada, dentro do sistema da rede de saúde. Com isso, explica a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, o usuário já sai da Atenção Básica com o agendamento marcado para consultas com especialistas ou realização de exames, conforme a necessidade, com a demanda devidamente inserida no sistema.
A Central Municipal de Regulação Ambulatorial, que vai organizar o fluxo de serviços especializados de saúde dos municípios do interior, já está implantada e funcionando em Parintins, Humaitá, Presidente Figueiredo, Itacoatiara, Iranduba, Manicoré e Coari (a 369, 590, 117, 176, 27, 332 e 363 quilômetros de Manaus, respectivamente). O trabalho de implantação e capacitação das equipes para gerir o novo sistema está sendo feito pelo Complexo Regulador do Amazonas.
Nayara Maksoud ressalta que o novo sistema organiza o acesso do usuário à oferta de serviços especializados, exames e consultas, para que tenha a sua demanda e necessidade melhor atendidas e resolvidas.
“Com a implantação da Central, todas as solicitações deixarão de ser feitas manualmente e passarão a ser inseridas diretamente no sistema de Regulação da SES-AM, de forma descentralizada, permitindo maior celeridade nos atendimentos”, disse, destacando que a iniciativa faz parte das ações do Programa Saúde Amazonas, criado pelo governador Wilson Lima, para ampliar o acesso da população aos serviços oferecidos na rede pública. O objetivo é organizar o fluxo dessa forma, em todo o interior do Estado.
De acordo com o coordenador do Complexo Regulador, Roberto Maia, as equipes das secretarias municipais de saúde passaram por treinamento para utilização do sistema e, a partir de agora, a comunicação entre as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), das zonas urbana e rural dos municípios, passam a ser integradas.
“Serviços como exames laboratoriais, raio-x, ultrassom, consultas especializadas, todos serão regulados, permitindo assim que a Secretaria de Saúde do município possa monitorar e organizar a demanda”, reforça Roberto Maia. A administração da Central de Regulação, segundo ele, é feita por uma coordenação local, com médico regulador e equipe de atuação.