Manaus – O serviço de estacionamento rotativo pago Zona Azul, foi notificado ontem (9), pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman), que encontrou algumas irregularidades nas vagas do Centro da capital.
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Motoristas que usam o sistema reclamam da falta de sinalização da vaga pelo desgaste da tinta pintada no asfalto, o que dificulta na hora de realizar o pagamento pelo tempo estacionado.
As irregularidades foram identificadas na avenida Leonardo Malcher, rua 10 de Julho, rua do Congresso, avenida Ramos Ferreira, rua Lobo D’Almada, rua José Clemente, rua Joaquim Sarmento, avenida Eduardo Ribeiro, rua Marquês de Santa Cruz e rua dos Barés.
Após as denúncias e a notificação da Ageman, a empresa concessionária tem até cinco dias para prestar esclarecimentos ao órgão sobre o motivo das irregularidades ainda sem as devidas providências.
“Além da ausência dos números das vagas, identificamos também a falta de marcação que define o tamanho das vagas a serem utilizadas e tudo isso tem causado muitos transtornos aos usuários do serviço Zona Azul”,
afirmou o diretor de Transporte e Mobilidade Urbana da Ageman, Charles Cândido Ferreira.
Caso a empresa não esclareça os motivos da irregularidade e nem apresente as soluções que deverão ser tomadas para sanar o problema, a concessionária poderá ser advertida pela Ageman.
“O contrato de concessão é claro quanto à questão da manutenção do serviço e falhas na prestação, por isso, estamos notificando para que a empresa procure sanar essas irregularidades”,
disse o diretor.
O trabalhador marítimo Raimundo Pinheiro, de 65 anos, contou ao jornal Vanguarda do Norte, que sofre com os problemas encontrados nas vagas da Zona Azul. Segundo ele, é um absurdo.
“É um absurdo a gente precisar esperar alguém vir nos atender na hora do pagamento, porque nem mesmo tem o número da vaga quando a gente olha. Eu até prefiro que fique os flanelinhas mesmo […] pelo menos estão aqui ganhando o trocadinhos deles e reparam os carros”,
disse o homem.
A mesma tese abordada por Raimundo, também foi defendida pelo servidor Carlos Silva, de 57 anos. Ele diz que se sentia mais seguro para estacionar, quando os flanelinhas atuavam nos locais hoje administrados pela Zona Azul.
“Eu acho até melhor quando os flanelinhas estavam por aqui. Eles reparavam mesmo e a gente não precisava ficar procurando para pagar”, disse Carlos.
Atualmente, o serviço oferta 5.397 vagas, sendo 3.863 vagas na área central de Manaus e outras 1.534 no conjunto Vieiralves, bairro Nossa Senhora das Graças, zona Centro-Sul da capital. Em breve, outras áreas comerciais da cidade deverão ser contempladas com a expansão do serviço.
A atividade de regulação junto ao contrato de concessão do referido serviço tem possibilitado melhorias aos mais de 123 mil usuários, que utilizam o Zona Azul mensalmente, além de garantir melhor fluidez no trânsito de Manaus e segurança jurídica ao poder concedente (Prefeitura de Manaus).
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