Autor: Marcellus Campêlo

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Marcellus Campêlo é formado em Engenharia Civil, especialista em Saneamento Básico. É coordenador executivo da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) do Governo do Amazonas.

A notícia do falecimento do arquiteto e urbanista Claudemir José de Andrade, há poucos dias, me trouxe uma tristeza profunda. Tive a honra de conviver e trabalhar ao lado dele na Prefeitura de Manaus, entre 2010 e 2012, período em que pude testemunhar, de perto, sua competência, generosidade e humanidade. Claudemir não era apenas um profissional de excelência, mas alguém que enxergava a cidade além dos projetos, plantas e perspectivas. Ele acreditava que a arquitetura era, antes de tudo, uma forma de transformar vidas. E foi assim que conduziu sua trajetória: com dedicação, respeito e um talento ímpar para conciliar…

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Há um ano, o Governo do Amazonas deu início à implantação do Programa de Saneamento Integrado (Prosai) de Parintins, um marco histórico para o município e o maior investimento já realizado no interior do estado, com um volume de obras e de recursos jamais visto, alcançando a soma de U$ 87,5 milhões. A ordem de serviço para início das obras foi assinada pelo governador Wilson Lima em 16 de setembro de 2024. As intervenções do programa atacam questões cruciais, com a missão e o desafio de solucionar, no município, problemas ambientais, urbanísticos e sociais. O programa abrange quatro grandes contratos:…

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Nos últimos anos, o Governo do Amazonas tem consolidado uma estratégia inovadora para enfrentar um dos maiores desafios da região: a integração entre saneamento básico, habitação e urbanismo. Ao unir essas três frentes em programas estruturantes, o estado, de forma inédita, não apenas oferece casas dignas, mas também garante infraestrutura adequada, qualidade ambiental e novos horizontes de desenvolvimento para comunidades inteiras. No Amazonas, historicamente, os bairros foram sendo criados a partir de invasões e as famílias mais vulneráveis acabaram por se instalar em áreas alagadiças, em palafitas ou ocupações irregulares sem rede de água, esgoto e drenagem. Ao longo dos…

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O rendimento domiciliar per capita mensal no Amazonas foi de R$ 1.231 em 2024, contra R$ 1.036 em 2022. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do rendimento da população. Conforme o levantamento, o Amazonas está entre os 10 estados que apresentaram maior índice de crescimento no país. Da região Norte, apenas Rondônia está também incluída nesse seleto grupo. O estudo, “PNAD Contínua: Rendimento de Todas as Fontes (2024)”, traz dados de rendimentos provenientes de trabalho e de outras fontes, como aposentadoria, pensão e programas…

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O primeiro semestre de 2025 foi de muito trabalho e de grandes entregas na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb) e na Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), pastas que administro e que realizam obras nas áreas de habitação, saneamento, iluminação pública e infraestrutura urbana. Um dos destaques foi o Amazonas Meu Lar, que já é considerado o maior programa habitacional da história do estado, com 28.156 famílias atendidas, 7.626 com soluções de moradia e 20.530 com regularização fundiária. O programa é coordenado pela Sedurb e envolve UGPE, Superintendência Estadual de Habitação (Suhab) e Secretaria de Estado…

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O Amazonas registrou uma queda de 93% no número de focos de queimadas em julho deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Trata-se de um feito histórico, que mostra, de forma muito clara, os resultados positivos que já vêm sendo alcançados no combate aos incêndios florestais no estado. Os dados divulgados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que é responsável pelo monitoramento de focos de calor nos biomas brasileiros. De acordo com o levantamento, entre os dias 1º e 31 de julho deste ano foram contabilizados 278 focos de calor no Amazonas. Em 2024,…

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Acompanhar a realização do sonho de milhares famílias, com a conquista da moradia própria, é algo que não tem preço e que levo no coração como uma realização pessoal e profissional. Tenho uma enorme gratidão por poder desempenhar o meu trabalho e, com ele, contribuir com o governador Wilson Lima no desenvolvimento da política habitacional do Amazonas, proporcionando a transformação de tantas vidas no nosso estado. É algo indescritível. Essa é a minha sensação na gestão de duas pastas – a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb) e a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) –, que…

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As políticas públicas de habitação são fundamentais, por garantirem um direito que é essencial, previsto na Constituição Federal: o acesso à moradia digna. Trata-se de uma ação que impacta na saúde, segurança e qualidade de vida da população, além de contribuir para reduzir as desigualdades sociais. União, estados e municípios têm competência comum para promover programas nessa área, envolvendo construção e melhorias das condições habitacionais. Temos como referências nesse sentido, o programa federal Minha Casa, Minha Vida e o Amazonas Meu Lar, que faz parte da política de habitação e regularização fundiária do estado. Com o Amazonas Meu Lar, criado pelo…

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Direito essencial para a saúde e qualidade de vida, o saneamento básico é um desafio histórico na Amazônia. Apesar dos avanços dos últimos anos, a região tem dificuldades particulares que precisam ser enfrentadas com seriedade para atingir a universalização dos serviços até 2033, como propõe o Marco Legal do Saneamento (Lei nº 14.026/2020). Uma delas é a questão da logística para vencer as distâncias entre comunidades e sedes urbanas, tendo os rios como principais vias de acesso e muitas áreas rurais de difícil alcance. Isso impacta o custo de implantação e manutenção de sistemas de água tratada e esgotamento sanitário,…

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O Amazonas entra, agora, no período da vazante, quando as águas dos rios começam a baixar após meses de cheia. O fenômeno da estiagem, que faz parte do ciclo natural do nosso estado, traz também consigo desafios conhecidos pelas populações ribeirinhas. O verão amazônico, que vai de julho a novembro, já se pronuncia bem forte, embora ainda esteja no início. Nesse período, em muitas localidades, a diminuição do nível dos rios exige adaptações logísticas. Com o recuo das águas, aumentam as dificuldades para a navegabilidade e o transporte fluvial é essencial para quem vive no interior. A seca, portanto, pode…

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