Autor: Nelson Azevedo

Nelson é economista, empresário e presidente do Sindicato da Indústria Metalúrgica, Metalomecânica e de Materiais Elétricos de Manaus, conselheiro do CIEAM, vice-presidente da FIEAM e diretor da CNI.

O Brasil acaba de entrar em um novo ciclo institucional com a reforma tributária.Mais do que uma atualização técnica, ela representa uma refundação da relação entre Estado, empresas e sociedade, baseada em três pilares: simplicidade, neutralidade e transparência. Esses princípios, ao eliminarem distorções históricas e o cipoal de regras estaduais, criam um ambiente tributário capaz de recolocar o país — e a Zona Franca de Manaus — no radar dos grandes fluxos de investimento global. A simplificação como passaporte para a integração A simplificação tributária é, na prática, um instrumento de competitividade internacional.A desoneração plena da produção e a devolução…

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Enquanto as comoditties conseguem novos mercados para fugir dos sobressaltos no mercado global, uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) demonstra que é mais rentável recuperar florestas do que derrubar Mata Atlântica para fazer pasto. O dado é mais que simbólico: ele confirma, pela matemática e pela economia, que a floresta é o ativo mais lucrativo do século XXI. E quem entende disso há décadas é o Amazonas, cuja Zona Franca representa o maior programa contínuo de conservação florestal do planeta, sustentado por emprego, arrecadação e inovação industrial. O crédito de carbono como nova fronteira produtiva A legalização…

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Esta afirmação é mais do que uma metáfora de unidade — é um chamado histórico, uma convocação cívica e produtiva para os que acreditam na Amazônia como espaço de trabalho, de inovação e de futuro. Hoje, quando o Brasil e o mundo buscam novos caminhos para a transição energética, a sustentabilidade e a reindustrialização, a Zona Franca de Manaus emerge como ativo estratégico e como referência de economia legal, verde e inovadora. O Polo Industrial de Manaus é bem mais do que um arranjo produtivo: é a espinha dorsal de empregos, tributos e oportunidades que sustentam milhões de famílias. Lições…

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Conciso, mas simbólico, este é o resumo que descreve a última reunião do CODAM, o Conselho do Desenvolvimento do Amazonas. E não é somente porque reflete boas notícias e renovados propósitos, mas sobretudo porque sinaliza a chegada de um Novo Tempo. Os dados da economia e investimentos, os novos conselheiros, a interiorização e a energia da solidariedade criativa são alguns dos itens que prenunciam a mudança. Se o presente já é benigno, o futuro será grandioso Alguns indicadores embasam esta afirmação a começar pela Aprovação de Projetos. Na 315ª reunião ordinária do CODAM, realizada em 21 de agosto de 2025,…

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A Semana do Economista deste ano, celebrada pela Assembleia Legislativa do Amazonas, acontece em um momento decisivo. O Brasil se prepara para sediar a COP 30, em novembro, em Belém, e os olhos do mundo voltarão-se para a Amazônia. Nesse cenário, o Amazonas tem diante de si uma responsabilidade histórica: demonstrar que é capaz de conciliar desenvolvimento econômico, justiça social e proteção da floresta. O Amazonas não pode errar. E o risco de reputação é real. O último levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostrou que o estado, até então referência na preservação da floresta em pé, cedeu…

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O mundo se agita em reorganização econômica e tecnológica e nos impoe desafios e oportunidades. O mundo que produz está em plena reorganização econômica e tecnológica, e a Amazônia volta ao centro das atenções como território estratégico. A hora é agora para darmos um salto de qualidade no nosso perfil industrial, diversificando e adensando o Polo Industrial de Manaus (PIM) para atender a novas demandas e conquistar mercados mais sofisticados. A Lição da Pandemia A crise da COVID-19 revelou algo que muitos desconheciam: a surpreendente capacidade instalada da indústria manauara. Adaptamos linhas de produção, mobilizamos equipes, entregamos soluções em tempo…

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O cinquentenário do Conselho Regional de Economia do Amazonas (CORECON-AM) é, por excelência, um momento de celebração. Mas, para além das homenagens protocolares, a data nos convoca à reflexão. O que fizemos com esses 50 anos? O que deixamos de fazer? E, sobretudo, o que ainda nos cabe construir? Este ensaio é um convite à responsabilidade histórica dos economistas diante do desafio até aqui incontornável de desenhar uma economia com identidade amazônica — ainda uma missão inacabada. 1. O Espelho dos 50 Anos Chegar aos 50 anos é, para qualquer instituição, uma conquista. Mas é também um chamado ao autoexame.…

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O momento que vivemos exige mais do que nunca uma convergência de propósitos, talentos e maturidade institucional. A polarização política — tão desgastante quanto improdutiva — precisa ser posta de lado diante dos desafios que nos convocam. É tempo de responsabilidade e sabedoria. O interesse nacional A leitura atenta da realidade e os critérios de decisão devem ser referenciados pelo que há de mais sagrado na missão pública: o interesse nacional. Esse interesse se materializa na segurança econômica da sociedade, no respeito às instituições e na sustentação jurídica do setor produtivo — que garante abastecimento, empregos e estabilidade. Polarizar ou…

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A nova onda de tarifas e retaliações comerciais entre grandes potências, notadamente os Estados Unidos e seus principais parceiros, acendeu um alerta global. No Brasil, alvo da mistura entre tarifas e interferência política, os efeitos desse tensionamento são imediatos e preocupantes: inflação pressionada, risco de reversão no ciclo de queda dos juros e instabilidade para os investimentos especialmente para quem depende de insumos, tecnologias e cadeias produtivas globalizadas, como é o caso do Polo Industrial de Manaus (PIM). Maldita polarização  O Brasil, mais uma vez, está exposto a um conflito provocado pela polarização ideológica, que pode comprometer seriamente sua economia…

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A presença das Forças Armadas na Amazônia nunca foi apenas uma operação militar. Sempre foi — e cada vez mais precisa ser — um projeto de Estado, de Nação e de futuro. Em tempos de instabilidade geopolítica, mudança climática e pressão internacional sobre os biomas tropicais, o Comando Militar da Amazônia (CMA) reafirma seu papel como guardião não apenas das fronteiras físicas, mas também das fronteiras do conhecimento, da presença institucional e da soberania cidadã. Logística, tecnologia e inteligência  Sob a liderança do General Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves, o CMA tem demonstrado que logística, tecnologia e inteligência são instrumentos…

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