O atirador de 21 anos responsável pelo ataque a tiros e morte de dois alunos em escola de Cambé (a 237 quilômetros da capital paranaense) foi encontrado morto na cela em que estava detido na cidade de Londrina, distante 14 quilômetros do local do crime.
A morte do atirador foi confirmada em nota pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná (leia a nota na íntegra, no final da matéria), que não informou a causa mortis.
Relembre o caso
O autor do ataque a tiros que matou Karoline Verri, 17 e Luan Augusto, 16, era ex-aluno do Colégio Estadual Professora Helena Kolody. Na segunda-feira (19) ele foi à unidade de ensino e alegando precisar de cópias de documentos foi autorizado a entrar.
Já na entrada começou os disparos com um revólver calibre 38, acertando Karoline na cabeça, que morreu no local. Também alvejado na cabeça, Luan, que era namorado de Karoline, foi levado ao Hospital Universitário de Londrina, onde faleceu no dia seguinte.
Ataque não foi surto
Com ao atirador, que até agora não teve o nome divulgado, forma encontrados carregadores de munição e uma machadinha. Ele disse estar “retaliando aquele sofrimento”, referindo-se a mágoa guardada desde os tempos em que estudava no colégio.
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Nas investigações um adolescente foi apreendido como cúmplice do autor dos disparos, por estar de posse de um caderno de anotações com supostos planos de invasão à escola.
Averiguou-se com isso que o ataque não veio de um surto. No caderno forma encontrados anotações sobre famosos ataques a escolas, entre eles o de Suzano (SP), em 2019, quando dois adolescentes mataram oito pessoas (entre alunos e funcionários) e depois se suicidaram.
Nota da Secretaria de Segurança Pública do Paraná
A Secretaria de Segurança Pública do Paraná informa que o autor do ataque ocorrido no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, foi encontrado morto em sua cela na noite desta terça-feira (20). O autor estava na Casa de Custódia de Londrina. O Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (DEPPEN) já instaurou procedimento interno para apurar o caso.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) também iniciou investigação para apurar as circunstâncias do ocorrido.