Peritos da Polícia Federal (PF) de 12 estados trabalham no material apreendido pela operação deflagrada contra o esquema de fraudes bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Depoimentos só devem ser marcados após essa etapa
Os itens e bens apreendidos estão nos estados de origem de cada inquérito. Em São Paulo, por exemplo, agentes da PF analisam quadros e obras de arte para verificar a autenticidade e o valor de cada material.
Já na sede da Polícia Federal de Sergipe, a corporação pericia carros de luxo.
Em todos os estados, há computadores e celulares apreendidos.
Leia mais: Fux relatará no STF pedido para obrigar Câmara a instalar CPI do INSS
Leia mais: Alcolumbre adia a leitura da CPMI do INSS para junho e nega manobra política
Conversas, anexos e ligações presentes nos dispositivos são analisados. Os agentes também se debruçam na análise de cadernos, anotações e documentos.
Segundo peritos ouvidos pela imprensa, as anotações e os equipamentos eletrônicos são analisados por equipes distintas, sem a necessidade de uma ordem específica entre esses trabalhos.
Ou seja, não é preciso terminar a perícia de um item para iniciar a de outro.
No caso de notebooks e celulares, as equipes também são diferentes, mas elas realizam as análises simultaneamente, ou seja, trabalham em paralelo.