A Justiça do Rio manteve a interdição do lago artificial na mansão do jogador Neymar em Mangaratiba, na Costa Verde do Rio de Janeiro.
A decisão da desembargadora Lídia Maria Sodré de Moraes foi publicada na quinta-feira (3) e reconheceu o risco de degradação ambiental causado pela construção.
Em julho, a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Mangaratiba multou o jogador em R$ 16 milhões por causa dos danos ambientais e da ausência de licenças para a obra.
A defesa de Neymar entrou com um recurso, que ainda está em processo de análise, segundo a prefeitura.
O lago artificial foi interditado durante uma fiscalização depois que a Secretaria de Meio Ambiente recebeu denúncias, em junho deste ano. Na ocasião, o pai do atacante chegou a receber voz de prisão dos agentes durante uma confusão.
Entre as infrações apontadas, estão: captação irregular de água de rio; desvio de curso d’água; supressão de vegetação; movimentação de terra, pedras e rochas sem autorização; terraplenagem; e escavação e aplicação de areia de praia sem autorização ambiental.