Em nota, a Defesa Civil de Contagem informou que “está fazendo os levantamentos de estragos causados pela chuva” e que, no momento, “os trabalhos estão concentrados no atendimento às famílias que ficaram desalojadas com a distribuição de colchões, cobertores e refeições”.
Cem casas foram atingidas pelas fortes chuvas em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na madrugada desta quarta-feira (20).
De acordo com a Defesa Civil do município, vinte áreas foram afetadas, atingindo cerca de 500 moradores. No momento, não há desabrigados.
Entre os bairros mais atingidos estão Jardim das Oliveiras, Vila Samag, Vila Frigo Diniz e Vila Marimbondo, todos na periferia de Contagem.
Desespero
Segundo a prefeitura, os principais pontos atingidos foram:
- Avenida Tereza Cristina, Região Industrial. Fechada por volta das 3h51 e liberada às 5h16, com registro de transbordamento do córrego Ferrugem por volta das 4h10;
- Avenida Cinco, Vila Samag, na Região Eldorado. Houve registro de alagamento em 60 residências;
- Rua das Candeias, na Vila Marimbondo, Eldorado. No local, cem residências foram atingidas;
- Rua José Barra do Nascimento com Avenida Firmo de Matos, Eldorado. No local, trinta residências atingidas;
- Avenida Pio XII, bairro Água Branca. Registro de alagamento em uma residência;
- Av. Joaquim Camargos, bairro Água Branca. Registro de quatro residências atingidas.
De acordo com a Defesa Civil Municipal, Contagem registrou um volume maior que 100 milímetros de chuva em quatro horas — mais da metade do previsto para todo o mês de março.
Muro de casa cedeu
No bairro Jardim das Oliveiras, vizinho do Água Branca, o muro e o telhado de uma casa foram derrubados pela força do vento e da chuva que atingiram a cidade de Contagem.
Os móveis do lado externo ficaram destruídos. O carro da família chegou a ficar inundado.
Cinco pessoas moram no imóvel, mas ninguém ficou ferido.
“Foi um susto. Por volta de 3h da manhã, estávamos dormindo, deu aquele estrondo violento e quando assustamos a casa já estava cheia de água. Não deu tempo de proteger nada. Só conseguimos cuidar da gente. A perda foi total”, disse o morador Carlos Alberto de Souza.
Disse, ainda, que “tem atuado para tentar conter as enchentes com a construção de bacias de contenção na região do Riacho e atua constantemente na limpeza de córregos e bocas de lobo”.
Fonte: g1
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