BRASÍLIA – As cerca de 710 mil pessoas mortas para a covid-19 no Brasil ganharam Memorial em homenagem. A inauguração foi no Senado há dois anos, em 15 de fevereiro de 2022.
Ele fica na parte superior do Auditório Petrônio Portella, o espaço — com estruturas que simbolizam velas — existe para ser um chamamento à reflexão sobre a covid-19.
Somente no Brasil, contudo, a covid-19 acumulou 38,3 milhões de casos.
História
O monumento da covid-19 vem da Resolução do Senado Federal 26, de 2021, a partir do PRS 46/2021. A Lei é uma criação do relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL). A matéria é relatada pelo senador Omar Aziz (PSD-AM).
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Durante seis meses, contudo, os senadores da CPI da Pandemia ouviram centenas de pessoas e analisaram documentos que culminaram na recomendação de indiciamento de 78 pessoas.
“O monumento tem como compromisso manter viva a memória”, disse, contudo, o senador Renan Calheiros.
Simbolismo
Os arquitetos André Luiz de Souza Castro e Vanessa Novais são os responsáveis pela concepção da obra. São 27 prismas de mármore branco, que simbolizam os estados e o Distrito Federal.
Os prismas estão sobre um tablado escuro e possuem iluminação no topo, o que faz remeter a imagem de velas acesas.
Visibilidade
Além da defesa da memória das vítimas, associações formadas por defensores de direitos humanos, lideranças sociais e políticas, assistentes sociais, médicos e demais profissionais da área da saúde lutam para que as famílias dos vitimados sejam lembrados.
A estimativa, contudo, é de que haja atualmente pelo menos 130 mil crianças e adolescentes que tenham perdido um pai ou mãe ou os dois para a covid-19. Os brasileiro até hoje sofrem com as sequelas, mas o memorial vem como um alento.
Fonte: Agência Senado