Após uma semana de altas temperaturas, uma chuva de granizo deixou um rastro de destruição em muitas regiões do sul do Brasil.
Em Santa Catarina, as pedras de gelo se assemelham ao tamanho de um ovo de galinha, segundo os moradores das cidades atingidas pelo fenômeno durante a quarta-feira (23) e as primeiras horas desta quinta-feira (24).
Na Serra Catarinense, em São Joaquim, a chuva de granizo durou mais de 10 minutos e danificou galpões agrícolas e pomares de maçã. Em Lages, 26 residências foram atingidas. A intensa chuva de granizo que se estendeu por cerca de 20 minutos assustou a população da cidade.
No sul catarinense, Balneário Gaivota registrou pelo menos 100 casas com perdas nos telhados.
O granizo se forma quando o ar quente da atmosfera terrestre se encontra com nuvens densas e frias. A mudança brusca de temperatura faz com que as gotas de chuva se solidifiquem, formando o granizo.
Segundo a equipe de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Santa Catarina, “isso ocorre porque a frente fria que se aproxima possui característica semi-estacionária e, quando combinada a um sistema de baixa pressão em médios níveis da atmosfera, acaba gerando as variações climatológicas”.
Temporais no Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, a cidade mais afetada, até o momento, foi Muçum, localizada a 156 km de Porto Alegre. Por lá, cerca de 300 famílias relataram o registro de algum tipo de prejuízo após a queda das pedras de gelo.
Nesta quinta-feira (24), o prefeito Mateus Giovanoni Trojan decretou situação de emergência e cancelou as aulas da rede municipal de ensino.
O município de Mostardas, no litoral sul gaúcho, foi outro atingido. Segundo a Defesa Civil, cerca de 160 residências e prédios tiveram danos nos telhados, incluindo escolas, postos de saúde e secretarias municipais.
Um novo alerta para temporais isolados, descargas elétricas, rajadas de vento e eventual queda de granizo foi publicado pela Defesa Civil Estadual do Rio Grande do Sul com vigência até as 18h desta quinta-feira.
*Com informações CNN