A 23ª edição do Festival de Música e Artes do Vale de Coachella começa nesta sexta-feira (12) na cidade de Indio, no estado norte-americano da Califórnia.
Este ano, o Coachella terá como headliners Lana Del Rey, Doja Cat e Tyler, The Creator. Completam o line up do festival nomes como Ludmilla, Peso Pluma, Bizarrap, Sabrina Carpenter, Tyla, Tinashe, Chlöe, Jon Batiste, J Balbin e Victoria Monét.
Pelo Empire Polo Club, local que recebe anualmente o evento, já passaram grandes nomes da música mundial, do k-pop ao rock.
Relembre cinco dos shows mais icônico da história do Coachella:
Beyoncé (2018)
Em 2018, além de Eminem e The Weeknd, o lineup do Coachella tinha Beyoncé como headliner, a primeira mulher negra a ocupar o posto na história do festival. Desde então, nenhuma outra repetiu o feito, que somente será igualado por Doja Cat na edição deste ano.
Marcando seu retorno à indústria após dar à luz os gêmeos Rumi e Sir, a cantora norte-americana utilizou as apresentações para produzir o “Homecoming”, projeto que inclui um documentário sobre os bastidores e os shows, além de um CD ao vivo. O filme está disponível na Netflix.
“Depois que Beyoncé se apresentou, depois que ela já fez sua dança, o Coachella precisa mudar o nome do Coachella para Beychella”, diz uma voz durante a canção “Top Off”.Homecoming: A Film By Beyoncé |
Prince (2008)
Conforme noticiou a Reuters, um cachê de US$ 5 milhões teria feito Prince, aos 49 anos, concordar em se apresentar no Coachella de 2008.
Ele foi anunciado como uma atração adicional, já que só confirmou à produção do festival que estaria no lineup duas semanas antes do show, segundo conta o LA Times. Prince se juntou a Roger Waters, Portishead e Jack Johnson na lista de atrações do evento.
Por lá, a voz de “Purple Rain” fez os ingressos para o sábado se esgotarem e apresentou um show que ficou marcado pelo cover e “Creep”, do Radiohead.
Desafeto público dos serviços de streaming e do consumo online de música, Prince proibiu por anos que a apresentação estivesse nas redes. Isso só foi revertido porque Thom Yorke, compositor e detentor dos direitos da canção, liberou a publicação que faz deste um dos poucos registros de Prince nas redes.
Lady Gaga (2017)
Um ano antes, foi Lady Gaga quem subiu ao palco do Empire Polo Club. Ela foi adicionada às pressas ao lineup da edição justamente em função da gravidez de Beyoncé, que precisou cancelar sua presença na edição de 2017 do festival.
O Coachella de Lady Gaga foi marcado por uma pegada rock n’ roll já trazida em sua apresentação do Super Bowl daquele ano. O show antecedeu a turnê “Joanne World Tour”, que teve seu desenvolvimento e criação adiados por conta do festival.
Além de cantar músicas que marcaram sua carreira, a cantora nova-iorquina também apresentou “The Cure”, uma canção promocional que falava sobre a relação da cantora com os fãs e com a fibromialgia.
Kanye West (2011)
Kanye West havia acabado de atravessar a polêmica do VMA de 2009, ocasião em que interrompeu Taylor Swift, quando decidiu se exilar no Havaí e gravar “My Beautiful Dark Twisted Fantasy”.
O álbum, lançado em 2010, tinha músicas como “Power” e “Monster” e foi promovido em alguns dos principais festivais da época: SXSW, Lollapalooza e Coachella.
A passagem do rapper por Indio foi classificado pelo The Hollywood Reporter na época como um dos maiores sets de hip-hop da história.
Jay-Z (2010)
Quem também transformou sua apresentação no Coachella em um álbum e DVD foi Jay-Z. Aclamado, o rapper apresentou um show embalado no sucesso do álbum “The Blueprint 3”, o antepenúltimo lançado por ele.
Jay-Z chegou ao festival poucos meses após ganhar três prêmios no Grammy Awards de 2010. Sua apresentação ficou marcada pelo dueto com Beyoncé, sua esposa. Os dois cantaram “Young Forever”, canção do rapper feita em parceria com Mr. Hudson que usa um sample da banda alemã “Forever Young”, de Alphaville.